Dinamismo econômico e batismos de ingênuos: a libertação do ventre da escrava em Casa Branca e Iguape, província de São Paulo (1871-1885)
Estudamos os batismos de ingênuos registrados nas localidades paulistas de Iguape e Casa Branca entre 1871 e 1885. Nesse período, houve em Iguape o esmorecimento do dinamismo econômico assentado no cultivo de arroz destinado ao mercado interno. Já Casa Branca achava-se próxima à fronteira da expans...
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Universidade de São Paulo
2008
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oai:doaj.org-article:2899fe0cfb05490d8d0a4486129838c12021-11-24T16:05:56Z Dinamismo econômico e batismos de ingênuos: a libertação do ventre da escrava em Casa Branca e Iguape, província de São Paulo (1871-1885) 0101-41611980-5357https://doaj.org/article/2899fe0cfb05490d8d0a4486129838c12008-06-01T00:00:00Zhttps://www.revistas.usp.br/ee/article/view/35929https://doaj.org/toc/0101-4161https://doaj.org/toc/1980-5357 Estudamos os batismos de ingênuos registrados nas localidades paulistas de Iguape e Casa Branca entre 1871 e 1885. Nesse período, houve em Iguape o esmorecimento do dinamismo econômico assentado no cultivo de arroz destinado ao mercado interno. Já Casa Branca achava-se próxima à fronteira da expansão da lavoura cafeeira na província. Com a ênfase posta na comparação entre esses dois municípios, com vistas a explorar o condicionamento exercido por seus díspares panos de fundo econômicos, analisamos as características dos registros aludidos. Observamos a freqüência dos batizados no tempo, bem como computamos a distribuição, de acordo com a condição de legitimidade, das crianças nascidas de mães escravas após a promulgação da Lei do Ventre Livre. Acompanhamos o comportamento da defasagem temporal entre a data do nascimento e a do batismo. Avançamos, com fundamento em dois estudos de caso, um para cada uma das localidades selecionadas, algumas considerações acerca dos intervalos intergenésicos. Por fim, voltamos nossa atenção para a condição social de padrinhos e madrinhas. Mostraram-se muito expressivas, regra geral, as disparidades entre Iguape e Casa Branca. José Flávio MottaAgnaldo ValentinUniversidade de São Pauloarticlebatismos de ingênuoscafeicultura no Oeste paulistarizicultura no Vale do RibeiraLei do Ventre Livreeconomia e demografia da escravidãoEconomics as a scienceHB71-74ENPTEstudos Econômicos, Vol 38, Iss 2 (2008) |
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Estudamos os batismos de ingênuos registrados nas localidades paulistas de Iguape e Casa Branca entre 1871 e 1885. Nesse período, houve em Iguape o esmorecimento do dinamismo econômico assentado no cultivo de arroz destinado ao mercado interno. Já Casa Branca achava-se próxima à fronteira da expansão da lavoura cafeeira na província. Com a ênfase posta na comparação entre esses dois municípios, com vistas a explorar o condicionamento exercido por seus díspares panos de fundo econômicos, analisamos as características dos registros aludidos. Observamos a freqüência dos batizados no tempo, bem como computamos a distribuição, de acordo com a condição de legitimidade, das crianças nascidas de mães escravas após a promulgação da Lei do Ventre Livre. Acompanhamos o comportamento da defasagem temporal entre a data do nascimento e a do batismo. Avançamos, com fundamento em dois estudos de caso, um para cada uma das localidades selecionadas, algumas considerações acerca dos intervalos intergenésicos. Por fim, voltamos nossa atenção para a condição social de padrinhos e madrinhas. Mostraram-se muito expressivas, regra geral, as disparidades entre Iguape e Casa Branca. |
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