Automação e trabalho: Marx igual a Adam Smith?

Procura-se criticar a proposição segundo a qual os requerimentos de qualificação para o trabalho nos modernos sistemas automatizados sob base microeletrônica significam a negação da colocação marxista de crescente desqualificação do trabalho ao longo do desenvolvimento tecnológico. Ao buscar a espe...

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Detalles Bibliográficos
Autor principal: Benedito Rodrigues de Moraes Neto
Formato: article
Lenguaje:EN
PT
Publicado: Universidade de São Paulo 1995
Materias:
Acceso en línea:https://doaj.org/article/28f47a3320b94721bb16be37b80b9521
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Sumario:Procura-se criticar a proposição segundo a qual os requerimentos de qualificação para o trabalho nos modernos sistemas automatizados sob base microeletrônica significam a negação da colocação marxista de crescente desqualificação do trabalho ao longo do desenvolvimento tecnológico. Ao buscar a especificidade do pensamento de Marx sobre a questão, e ao trazer esse pensamento para a atualidade, chega-se a noção de que a fábrica moderna e, na verdade, reflexo da desqualificação do trabalho direto sob o conceito de Marx. A concepção mais usual de desqualificação (atribuida erroneamente a Marx) e, na realidade, de cárater smithiano; sob esse prisma, e feita uma análise crítica de Trabalho e Capital Monopolista, de Braverman, que passou a ser visto como a interpretação por excelência das ideias de Marx sobre o tema.