Implantação de um serviço de contato telefônico pós alta hospitalar: relato de experiência

Objetivos: descrever os resultados alcançados com a implantação do Serviço de Contato Telefônico Pós Alta (SCTPA) hospitalar, em um hospital de ensino. Métodos: estudo descritivo, realizado por meio da análise dos registros do SCTPA no período entre dezembro de 2013 a janeiro de 2015. O hospital ond...

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Detalles Bibliográficos
Autores principales: JOSIANE MOREIRA DA COSTA, NELSON MACHADO DO CARMO JUNIOR, RACHEL CRISTINA CARDOSO PEREIRA
Formato: article
Lenguaje:EN
PT
Publicado: Sociedade Brasileira de Farmácia Hospitalar e Serviços de Saúde 2019
Materias:
Acceso en línea:https://doaj.org/article/293a4499721d41a79dc7b9f1d24c21df
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Descripción
Sumario:Objetivos: descrever os resultados alcançados com a implantação do Serviço de Contato Telefônico Pós Alta (SCTPA) hospitalar, em um hospital de ensino. Métodos: estudo descritivo, realizado por meio da análise dos registros do SCTPA no período entre dezembro de 2013 a janeiro de 2015. O hospital onde o estudo foi realizado é dividido em linhas de cuidado e existem equipes multiprofissionais onde os profissionais atuam, sendo elas direcionadas aos cuidados dos pacientes com acidente vascular cerebral (AVC), idoso frágil, fratura de fêmur, cuidados paliativos, e atendimento ao paciente com comprometimento do pé diabético. Os resultados foram descritos por equipe, buscando identificar problemas farmacoterapêuticos relacionados a cada perfil de risco. Resultados: foram realizados 111 contatos telefônicos, referentes a 108 pacientes, sendo que 03 apresentaram reinternações. O tempo médio de internação foi 19,7 dias. O número médio de medicamentos utilizados no período prévio à internação foi 6,8. Dentre os principais problemas farmacoterapêuticos identificados, dificuldades em relação ao acesso foi o mais freqüente, com variação de 17,5 a 37,5 % entre as equipes. Relato de não saber utilizar os medicamentos prescritos na alta, está dentre os problemas farmacoterapêuticos mais freqüentes nas equipes Fratura de fêmur, e Idoso Frágil, também sendo identificados o uso de medicamentos diferentes dos prescritos (15%) na equipe de abordagem aos pacientes com pé diabético, uso irregular (18,5%) na AVC, e relatos de não saber para que os medicamentos serviam (25%) nos Cuidados Paliativos. Conclusão: o acesso aos medicamentos foi o problema mais preponderante em todas as equipes. Tais resultados podem auxiliar na elaboração de estratégias para garantir maior acesso, efetividade, segurança e adesão ao tratamento.