Glutamina na Prevenção e Tratamento da Mucosite em Pacientes Adultos Oncológicos: uma Revisão Sistemática da Literatura
Introdução: Atualmente, diversos estudos têm avaliado o impacto do uso da glutamina durante o tratamento antineoplásico, pois sua depleção ao longo do tempo pode estar relacionada ao agravamento da mucosite oral e do trato gastrointestinal. Objetivo: O presente trabalho teve como objetivo realizar...
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Formato: | article |
Lenguaje: | EN PT |
Publicado: |
Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA)
2015
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Materias: | |
Acceso en línea: | https://doaj.org/article/2943065383ed4ac98cbea47f3148fc8a |
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Sumario: | Introdução: Atualmente, diversos estudos têm avaliado o impacto do uso da glutamina durante o tratamento antineoplásico, pois sua depleção ao longo do tempo pode estar relacionada ao agravamento da mucosite oral e do trato gastrointestinal. Objetivo: O presente trabalho teve como objetivo realizar uma revisão sistemática sobre os conhecimentos disponíveis acerca da utilização da glutamina na prevenção e tratamento da mucosite em pacientes submetidos à radioterapia e/ou quimioterapia. Método: Trata-se de uma revisão sistemática da literatura baseada na metodologia do Instituto Cochrane. Foram selecionados ensaios clínicos em indivíduos adultos, publicados entre 2004 e 2014, nas bases de dados da MEDLINE e LILACS por meio do Pubmed, com os seguintes descritores: glutamina e radioterapia, glutamina e câncer e mucosite, glutamina e quimioterapia, glutamina e mucosite. Após análise prévia, seis artigos foram selecionados de acordo com os critérios estabelecidos. Resultados: Com relação à dose, forma química, tempo de administração do aminoácido e classificação da mucosite, os estudos se mostraram heterogêneos. Quatro, dos seis artigos avaliados, encontraram benefícios ao seu uso. Nenhum estudo encontrou efeitos deletérios, mas não houve avaliação quanto à sobrevida e à progressão de doença. Conclusão: A utilização da glutamina no tratamento oncológico pode ser uma opção viável, principalmente com relação à prevenção de graus mais graves de mucosite. Mais ensaios clínicos em humanos são necessários, para que seja estabelecida uma dosagem segura de utilização, bem como estudos que avaliem o impacto na resposta ao tratamento e na sobrevida dos indivíduos.
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