Identificação de eventos adversos relacionados a insulinoterapia em pacientes de cirurgia vascular

As insulinas estão entre os medicamentos com mais registros de eventos adversos resultantes de falhas do processo de medicação. Com base nos princípios da Farmacovigilância, identificou-se eventos adversos relacionados ao processo de insulinoterapia em pacientes diabéticos de cirurgia vascular em u...

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Auteurs principaux: VINÍCIUS GOMES NOBREGA, VALÉRIA SANTOS BEZERRA
Format: article
Langue:EN
PT
Publié: Sociedade Brasileira de Farmácia Hospitalar e Serviços de Saúde 2019
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Accès en ligne:https://doaj.org/article/29a0cf92780c4c0dbafa0031c5d3b1e5
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Résumé:As insulinas estão entre os medicamentos com mais registros de eventos adversos resultantes de falhas do processo de medicação. Com base nos princípios da Farmacovigilância, identificou-se eventos adversos relacionados ao processo de insulinoterapia em pacientes diabéticos de cirurgia vascular em uso destes medicamentos. O estudo foi classificado como exploratório, descritivo e prospectivo e os dados foram coletados através de formulários, tendo como base o prontuário. Foi traçado o perfil dos mesmos e os fatores de risco relacionados. Além disso, foram identificados eventos adversos, especificamente episódios de hipoglicemia e hiperglicemia. O estudo evidenciou que 69% dos pacientes eram idosos (65 anos). Em relação à prescrição de medicamentos capazes de interagir com a insulina, em 86% dos casos havia prescrito até quatro medicamentos simultaneamente. Verificou-se também condições clínicas capazes de interferir com a terapia insulínica, e nesse caso, em 14% dos prontuários havia registro de Insuficiência Renal Crônica. Foi observado que 26% das leituras de glicemia capilar caracterizaram hipoglicemia, e que em nenhum destes casos houve registro de correção para reversão do quadro. Considerando os eventos de hiperglicemia, verificou-se 882 ocorrências, onde 85,1% destas não foram corrigidos com terapia insulínica de ação rápida. O presente estudou demonstrou a importância do monitoramento da terapia insulínica, através da identificação de falhas capazes de aumentar os riscos da ocorrência de eventos adversos. A contribuição do farmacêutico no gerenciamento destes riscos é essencial, pois a sua formação lhe garante estar habilitado e com capacidade para se ter a visão panorâmica que a problemática exige.