Bimetalismo, ouro, prata e Gresham: uma contribuição para o estudo da circulação de moeda-metálica no Brasil no século XVIII
A grande cunhagem de moedas de ouro no século XVIII contribuiu para elevar o nível de monetização do Brasil, mas não poderia solucionar definitivamente os problemas típicos de um sistema bimetálico, em particular aqueles decorrentes da lei de Gresham, segundo a qual “a moeda má expulsa de circulaçã...
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Formato: | article |
Lenguaje: | EN PT |
Publicado: |
Universidade de São Paulo
2013
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Acceso en línea: | https://doaj.org/article/2aa476d2906141bcbd6c10e563491447 |
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Sumario: | A grande cunhagem de moedas de ouro no século XVIII contribuiu para elevar o nível de monetização do Brasil, mas não poderia solucionar definitivamente os problemas típicos de um sistema bimetálico, em particular aqueles decorrentes da lei de Gresham, segundo a qual “a moeda má expulsa de circulação a moeda boa”. No início daquele século, a prata comprava mais ouro no mercado do que nas casas da moeda. Havia incentivo, portanto, de entesourar a prata, ou exportá-la. A partir da década de 1760, aqueda na produção de ouro e o concomitante aumento da oferta de prata vinda de Buenos Aires reduziram a discrepância entre os valores oficiais e de mercado do ouro e da prata. No início do século XIX, em função da maior valorização de mercado do ouro, a prata estaria se tornando a “moeda má”, prestes a expulsar a de ouro.
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