Revisitar o código: a vertiginosa transparência do lugar
Neste ensaio pretende-se explorar a capacidade da autora em transformar, subverter e recriar referentes (espaciais e/ou culturais) que o leitor reconhece sem custo, mas que são apresentados de modo desconcertante, implicando sempre uma reapreciação crítica e epistemológica. A irreverência, motor...
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Autor principal: | |
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Formato: | article |
Lenguaje: | CA EN ES IT PT |
Publicado: |
Edizioni Ca’ Foscari
2021
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Materias: | |
Acceso en línea: | https://doaj.org/article/2acf0cad39b549d69b5524b0cb0a58f6 |
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Sumario: | Neste ensaio pretende-se explorar a capacidade da autora em transformar, subverter e recriar referentes (espaciais e/ou culturais) que o leitor reconhece sem custo, mas que são apresentados de modo desconcertante, implicando sempre uma reapreciação crítica e epistemológica. A irreverência, motor indispensável na poética de Natália Correia, insinua-se intersticialmente nos ínfimos detalhes convocados, sejam eles os da referência explícita a lugares ou os da apropriação de estilos aliados a correntes teoricamente datadas. De O progresso de Édipo a Sonetos Românticos passando por O Anjo do Ocidente à Entrada do Ferro, Epístola aos Iamitas e muitas outras, encontramos a mesma transgressão do código, a mesma (ir)reverência, a mesma cumplicidade com o leitor.
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