O processo de autogestão de Can Batlló, em Barcelona: uma feição radical do urbanismo tático | The self-management process of Can Batlló in Barcelona: a radical perspective of tactical urbanism

O urbanismo tático tem sido disseminado como uma abordagem que utiliza ações de curto prazo e de baixo custo para demonstrar possibilidades de transformação de longo prazo nas cidades. É defen­dido como uma ação em que cidadãos, com suas próprias mãos, iniciam processos de transformação, em um conte...

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Autor principal: Adriana Sansão Fontes
Formato: article
Lenguaje:EN
ES
PT
Publicado: Núcleo de Editoração da PUC Campinas 2021
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Acceso en línea:https://doaj.org/article/2be92c5bfe9048da98330f10f300acf1
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spelling oai:doaj.org-article:2be92c5bfe9048da98330f10f300acf12021-11-17T12:30:42ZO processo de autogestão de Can Batlló, em Barcelona: uma feição radical do urbanismo tático | The self-management process of Can Batlló in Barcelona: a radical perspective of tactical urbanism1519-77272318-091910.24220/2318-0919v19e2022a4967https://doaj.org/article/2be92c5bfe9048da98330f10f300acf12021-10-01T00:00:00Zhttps://seer.sis.puc-campinas.edu.br/seer/index.php/oculum/article/view/4967https://doaj.org/toc/1519-7727https://doaj.org/toc/2318-0919O urbanismo tático tem sido disseminado como uma abordagem que utiliza ações de curto prazo e de baixo custo para demonstrar possibilidades de transformação de longo prazo nas cidades. É defen­dido como uma ação em que cidadãos, com suas próprias mãos, iniciam processos de transformação, em um contexto de ineficiência dos governos e de escassez de recursos. Apesar da crescente popula­ridade, a abordagem também vem gerando contro­vérsias; assim, o objetivo deste artigo é discuti-la em um viés mais radical, enquanto abordagem urbana de ruptura do status quo, utilizando como caso o processo de autogestão de Can Batlló, em Barcelona. Can Batlló é uma antiga fábrica têxtil, desativada na década de 1960, a qual nos últimos dez anos tem sido apropriada pela comunidade local, que vem praticando um sistema de autogestão e de criação de comuns urbanos. O artigo parte da apresentação do processo de transformação da fábrica, seguindo para a discussão sobre a crítica atual do urbanismo tático e para a interpretação do caso sob o viés mais radical, o qual experimenta formas alternativas de organização social para a promoção de transforma­ções gradativas em um espaço privado, de forma a convertê-lo em um comum urbano.Adriana Sansão FontesNúcleo de Editoração da PUC Campinasarticle comuns urbanos. espaços coletivos. intervenção. participação.Architectural engineering. Structural engineering of buildingsTH845-895ENESPTOculum Ensaios, Vol 19 (2021)
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Adriana Sansão Fontes
O processo de autogestão de Can Batlló, em Barcelona: uma feição radical do urbanismo tático | The self-management process of Can Batlló in Barcelona: a radical perspective of tactical urbanism
description O urbanismo tático tem sido disseminado como uma abordagem que utiliza ações de curto prazo e de baixo custo para demonstrar possibilidades de transformação de longo prazo nas cidades. É defen­dido como uma ação em que cidadãos, com suas próprias mãos, iniciam processos de transformação, em um contexto de ineficiência dos governos e de escassez de recursos. Apesar da crescente popula­ridade, a abordagem também vem gerando contro­vérsias; assim, o objetivo deste artigo é discuti-la em um viés mais radical, enquanto abordagem urbana de ruptura do status quo, utilizando como caso o processo de autogestão de Can Batlló, em Barcelona. Can Batlló é uma antiga fábrica têxtil, desativada na década de 1960, a qual nos últimos dez anos tem sido apropriada pela comunidade local, que vem praticando um sistema de autogestão e de criação de comuns urbanos. O artigo parte da apresentação do processo de transformação da fábrica, seguindo para a discussão sobre a crítica atual do urbanismo tático e para a interpretação do caso sob o viés mais radical, o qual experimenta formas alternativas de organização social para a promoção de transforma­ções gradativas em um espaço privado, de forma a convertê-lo em um comum urbano.
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