Papel das Proteínas Precoces do Papilomavírus Humano na Carcinogênese
Introdução: O Papilomavírus Humano (HPV) e um agente epiteliotrópico que apresenta mais de 100 genótipos. Destes, alguns são considerados de alto risco devido ao potencial para induzir o surgimento de lesões malignas, como o carcinoma cervical, cujo percentual de associação com o referido vírus e d...
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Formato: | article |
Lenguaje: | EN PT |
Publicado: |
Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA)
2013
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Materias: | |
Acceso en línea: | https://doaj.org/article/2cdad64605a342f688560eae5c896a03 |
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Sumario: | Introdução: O Papilomavírus Humano (HPV) e um agente epiteliotrópico que apresenta mais de 100 genótipos. Destes, alguns são considerados de alto risco devido ao potencial para induzir o surgimento de lesões malignas, como o carcinoma cervical, cujo percentual de associação com o referido vírus e de aproximadamente 90%. Nas células infectadas, duas proteínas virais desempenham papel fundamental na tumorigênese. Objetivo: Realizar uma revisão dos trabalhos existentes na literatura cientifica internacional com enfoque no papel das proteínas virais do HPV na carcinogênese. Método: Os artigos utilizados para a realização da presente revisão foram selecionados e obtidos na integra nos portais eletrônicos PubMed e Periódicos Capes. Os descritores utilizados na busca incluíram: Human Papillomavirus, HPV, viral proteins, E5, E6 e E7. Resultados: As proteínas virais E6 e E7 são amplamente conhecidas por promoverem a degradação das proteínas celulares p53 e pRb, respectivamente, efeito que responde por grande parte do potencial ontogênico dos genótipos de alto risco de HPV, sendo funcionalmente equivalentes a mutações dos referidos genes celulares, que são comumente observadas em diversos tumores. Contudo, novos estudos tem demonstrado que essas proteínas virais também estão envolvidas em diversas outras vias tumorais, denotando novamente a relevância das mesmas nesse processo. Ademais, alguns trabalhos apontam a proteína E5 como coadjuvante na carcinogênese. Conclusão: Os diversos efeitos constatados das proteínas precoces virais culminam no favorecimento da proliferação celular descontrolada, imortalização, regulação da diferenciação celular, suscetibilidade a metástase e escape da vigilância imunológica.
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