Bioética do Sistema Único de Saúde/SUS: uma análise pela bioética da proteção
Neste trabalho, abordamos, do ponto de vista da bioética da proteção, o tema do conflito entre os três princípios morais e políticos norteadores do Sistema Único de Saúde brasileiro (SUS): direito à igualdade e à integralidade na assistência à saúde e universalidade do acesso. Inscrevemos tal tema...
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Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA)
2005
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oai:doaj.org-article:2d223977ad2840d2b7feef2ba8ad91272021-11-29T20:30:34ZBioética do Sistema Único de Saúde/SUS: uma análise pela bioética da proteção10.32635/2176-9745.RBC.2005v51n2.19700034-71162176-9745https://doaj.org/article/2d223977ad2840d2b7feef2ba8ad91272005-06-01T00:00:00Zhttps://rbc.inca.gov.br/revista/index.php/revista/article/view/1970https://doaj.org/toc/0034-7116https://doaj.org/toc/2176-9745 Neste trabalho, abordamos, do ponto de vista da bioética da proteção, o tema do conflito entre os três princípios morais e políticos norteadores do Sistema Único de Saúde brasileiro (SUS): direito à igualdade e à integralidade na assistência à saúde e universalidade do acesso. Inscrevemos tal tema no âmbito da Bioética da Saúde Pública, realizando a revisão de alguns estudos já realizados sobre esta problemática com o intento de refletir se os princípios do SUS são logicamente consistentes e praticamente compatíveis entre si, ou se, ao contrário, são logicamente contraditórios e praticamente excludentes. Consideramos tal discussão pertinente visto que parece cada vez mais consenso, tanto em âmbito bioético como em âmbito sanitário, que a garantia da cobertura ao mesmo tempo universal e integral é problemática quando os dois tipos de exigência se situam na realidade da escassez de recursos; problema, este, que preocupa praticamente todos os sistemas de saúde do mundo. Assim, abordamos, em particular, um problema específico, considerado o mais polêmico da chamada bioética pública: a alocação de recursos, na qual as diretrizes norteadoras das políticas de saúde definem que os recursos, considerados, por um lado, escassos, devem, por outro lado, atender a inúmeras e variadas demandas tanto de caráter social como individual. Euclydes Etienne M. ArreguyFermin R. SchrammInstituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA)articleBioéticaSaúde públicaVigilância sanitáriaRecursos em saúdeJustiça socialEqüidadeNeoplasms. Tumors. Oncology. Including cancer and carcinogensRC254-282ENPTRevista Brasileira de Cancerologia, Vol 51, Iss 2 (2005) |
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Neste trabalho, abordamos, do ponto de vista da bioética da proteção, o tema do conflito entre os três princípios morais e políticos norteadores do Sistema Único de Saúde brasileiro (SUS): direito à igualdade e à integralidade na assistência à saúde e universalidade do acesso. Inscrevemos tal tema no âmbito da Bioética da Saúde Pública, realizando a revisão de alguns estudos já realizados sobre esta problemática com o intento de refletir se os princípios do SUS são logicamente consistentes e praticamente compatíveis entre si, ou se, ao contrário, são logicamente contraditórios e praticamente excludentes. Consideramos tal discussão pertinente visto que parece cada vez mais consenso, tanto em âmbito bioético como em âmbito sanitário, que a garantia da cobertura ao mesmo tempo universal e integral é problemática quando os dois tipos de exigência se situam na realidade da escassez de recursos; problema, este, que preocupa praticamente todos os sistemas de saúde do mundo. Assim, abordamos, em particular, um problema específico, considerado o mais polêmico da chamada bioética pública: a alocação de recursos, na qual as diretrizes norteadoras das políticas de saúde definem que os recursos, considerados, por um lado, escassos, devem, por outro lado, atender a inúmeras e variadas demandas tanto de caráter social como individual.
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