Uma revisão sistemática das intervenções de gestão de risco cardiovascular entre pessoas que vivem na comunidade com doença crónicas

Introdução: As doenças cardiovasculares (DCV) representam a principal causa de mortalidade no mundo. A hipertensão arterial, obesidade, diabetes, dislipidémia, sedentarismo e tabagismo são fatores de risco das DCV e das principais doenças crónicas. A evidência sobre a efetividade de intervenções de...

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Detalles Bibliográficos
Autores principales: Helga Henriques, Joana Pinto, José Faria, Augusto Silva
Formato: article
Lenguaje:EN
PT
Publicado: Instituto Politécnico de Viseu 2021
Materias:
Acceso en línea:https://doaj.org/article/2e4773f2916d4b128fa350ccf839b39c
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Descripción
Sumario:Introdução: As doenças cardiovasculares (DCV) representam a principal causa de mortalidade no mundo. A hipertensão arterial, obesidade, diabetes, dislipidémia, sedentarismo e tabagismo são fatores de risco das DCV e das principais doenças crónicas. A evidência sobre a efetividade de intervenções de promoção da gestão do risco cardiovascular na doença crónica é ainda lacónica. Objetivo: Identificar os componentes dos programas de gestão do risco cardiovascular para pessoas com doença crónica na comunidade, bem como as técnicas de mudança comportamental utilizadas. Métodos: Realizou-se uma revisão sistemática da literatura em novembro de 2020, seguindo as recomendações da PRISMA. Recorremos às bases de dados MEDLINE, CINAHL, SCOPUS, Web of Science, Cochrane, Academic Search Complete e Mediclatina. A amostra bibliográfica foi constituída por 21 artigos, envolvendo 26040 pessoas com doença crónica. Resultados: Os programas de intervenção são heterogéneos, no que diz respeito aos seus componentes, disciplinas do conhecimento envolvidas, duração e estratégias utilizadas. As técnicas de mudança comportamental mais frequentemente usadas são as de aconselhamento e negociação. Conclusão: Podemos concluir que as intervenções educacionais são uma abordagem consensual na gestão do risco de DCV em pessoas com doenças crónicas. A heterogeneidade das intervenções impede determinar a efetividade dos programas analisados. É necessário continuar a investigar para tornar os resultados mais consistentes.