O Líder de Enfermagem em Unidades Oncológicas: Intervenções da Subjetividade na Organização de Espaços Saudáveis de Trabalho

A prática de enfermagem em oncologia coloca os profissionais em contato estreito com situações de dor, finitude e morte, além de mutilações, desesperança e expectativas de cura da doença. A agressividade terapêutica e os ajustes necessários ao processo de tratamento constituem-se em elementos gerad...

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Detalles Bibliográficos
Autores principales: Elaine Barranco, Marléa Chagas Moreira, Maria de Fátima Batalha de Menezes
Formato: article
Lenguaje:EN
PT
Publicado: Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA) 2010
Materias:
Acceso en línea:https://doaj.org/article/2ea24ecadfba4a24bae8395fe0945a7b
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Descripción
Sumario:A prática de enfermagem em oncologia coloca os profissionais em contato estreito com situações de dor, finitude e morte, além de mutilações, desesperança e expectativas de cura da doença. A agressividade terapêutica e os ajustes necessários ao processo de tratamento constituem-se em elementos geradores de estresse para os pacientes, familiares e equipe. É nesse cenário em que os líderes de enfermagem em oncologia desenvolvem sua prática e onde se efetuam as relações de trabalho da equipe. Este estudo objetiva discutir a interface da liderança de enfermagem com a subjetividade e sua intervenção na organização de espaços saudáveis de trabalho em unidades oncológicas. Trata-se de um estudo descritivo de abordagem qualitativa. Para fundamentação teórica, foram adotadas as diretrizes da Política Nacional de Humanização. Doze enfermeiros líderes, atuantes em instituição pública federal de referência em oncologia, participaram da pesquisa. Para a coleta de dados, foi utilizada a técnica de grupo focal. A análise de conteúdo evidenciou a categoria analítica: o líder de enfermagem em unidades oncológicas – intervenções da subjetividade na organização de espaços saudáveis de trabalho –, além de outras duas categorias. Os resultados indicam que existe a necessidade de uma prática gerencial humanizada a fim de favorecer um ambiente mais saudável para a atuação da equipe de enfermagem. Conclui-se que os enfermeiros líderes podem atuar como facilitadores de relações de trabalho humanizadas, desde que consigam adotar estratégias que fomentem a autonomia, o protagonismo e a corresponsabilidade dos sujeitos implicados no processo de produção de saúde por meio da construção de novos espaços de encontros.