O MATERIALISMO HISTÓRICO-DIALÉTICO E A TEORIA DA INTERVENÇÃO PRÁXICA DA ENFERMAGEM EM SAÚDE COLETIVA: A DEMARCAÇÃO DO ‘COLETIVO’ PARA A AÇÃO DA ENFERMAGEM
Diversas perspectivas teóricas e metodológicas convivem, hoje, na formação de profissionais da Enfermagem. Algumas delas são hegemônicas, como as de orientação positivista i , pois se ligam à tradição do ensino no Brasil, sendo também comuns às formações das demais profissões. Essas perspectivas te...
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Autores principales: | , |
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Formato: | article |
Lenguaje: | EN ES FR PT |
Publicado: |
Universidade Federal Fluminense
2008
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Materias: | |
Acceso en línea: | https://doaj.org/article/2f96e3928b7944009f68a283047efb9b |
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Sumario: | Diversas perspectivas teóricas e metodológicas convivem, hoje, na formação de profissionais da Enfermagem. Algumas delas são hegemônicas, como as de orientação positivista i , pois se ligam à tradição do ensino no Brasil, sendo também comuns às formações das demais profissões. Essas perspectivas teóricas, sob o ponto de vista das concepções filosóficas que lhes dão suporte, podem ser agrupadas em duas vertentes: as idealistas e as materialistas ii . As primeiras sustentam que “embora a realidade externa exista em si e por si mesma, só podemos conhecê-la tal como nossas idéias a formulam e a organizam e não tal como ela seria em si mesma. (...) O que chamamos realidade, portanto, é apenas o que podemos conhecer por meio das idéias de nossa razão” (Chauí, 2002, p. 69); por sua vez, as posições materialistas afirmam “a existência objetiva ou em si da realidade externa como uma realidade racional em si e por si mesma e, portanto, que afirma a existência da razão objetiva” (Chauí, op. cit., p. 68). Em outras palavras, o conhecimento humano é um reflexo da realidade objetiva que se produz no cérebro, e não conceitos e definições que existiriam a priori, independentes da realidade em si.
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