As Tecnologias Relacionais e a Produção de Itinerários Terapêuticos em Saúde Mental

No campo da saúde existe uma disputa paradigmática, na qual modelos teórico-práticos coexistem, ora possibilitando um cuidado psicossocial, ora reproduzindo um tratamento enclausurante. O objetivo desse estudo foi cartografar os itinerários terapêuticos de pessoas com sofrimento psíquico, analisando...

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Autores principales: Pedro Henrique Moraes, Gustavo Zambenedetti
Formato: article
Lenguaje:PT
Publicado: Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) 2021
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Acceso en línea:https://doaj.org/article/30b2d4c5f6024ddbb95575018dfac6cb
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spelling oai:doaj.org-article:30b2d4c5f6024ddbb95575018dfac6cb2021-12-02T19:28:21ZAs Tecnologias Relacionais e a Produção de Itinerários Terapêuticos em Saúde Mental1808-428110.12957/epp.2021.62690https://doaj.org/article/30b2d4c5f6024ddbb95575018dfac6cb2021-10-01T00:00:00Zhttps://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/revispsi/article/view/62690https://doaj.org/toc/1808-4281No campo da saúde existe uma disputa paradigmática, na qual modelos teórico-práticos coexistem, ora possibilitando um cuidado psicossocial, ora reproduzindo um tratamento enclausurante. O objetivo desse estudo foi cartografar os itinerários terapêuticos de pessoas com sofrimento psíquico, analisando as capturas e potencialidades da rede de saúde. Foi realizada uma pesquisa sob a perspectiva cartográfica. Teve como participantes quatro pessoas com sofrimento psíquico, com histórico de internação psiquiátrica, usuárias de uma Unidade Básica de Saúde de um município de médio porte da região sudeste do Paraná. Os resultados e a discussão são apresentados em três linhas de análise, nas quais são apresentados os itinerários terapêuticos dos participantes, discutindo-se aspectos relativos à conformação de territórios existenciais e a função das tecnologias relacionais no acionamento das redes de saúde. Enquanto analisador, o itinerário evidencia tensões entre distintos modelos de atenção em saúde, assim como tensões entre a proposição de políticas públicas e seus modos de operacionalização cotidiana. Concluímos que, para que ocorra a transição paradigmática de um modelo hospitalocêntrico para outro, que tenha como foco a Atenção Básica e o território, necessita-se investimento na operacionalização de tecnologias relacionais.Pedro Henrique MoraesGustavo ZambenedettiUniversidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)articlesistema único de saúdeitinerário terapêuticosaúde mentalmodelos de assistência à saúdePsychologyBF1-990PTEstudos e Pesquisas em Psicologia, Vol 21, Iss 3, Pp 908-928 (2021)
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