Trabalho e Adoecimento: as Repercussões Sociais do Tratamento da Leucemia Linfoblástica Aguda

Introdução: Trata-se de uma abordagem sobre os impactos do processo de tratamento da leucemia linfoblástica aguda (LLA ) na vida social dos indivíduos a partir de sua inserção no mundo do trabalho. Objetivo: Problematizar as repercussões sociais do tratamento da LLA , identificando de que maneira a...

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Detalles Bibliográficos
Autores principales: Joana Polycarpo Torres, Eliane Santos de Assis
Formato: article
Lenguaje:EN
PT
Publicado: Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA) 2018
Materias:
Acceso en línea:https://doaj.org/article/3105d880bf114d5c906ba1a9047fd77f
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Sumario:Introdução: Trata-se de uma abordagem sobre os impactos do processo de tratamento da leucemia linfoblástica aguda (LLA ) na vida social dos indivíduos a partir de sua inserção no mundo do trabalho. Objetivo: Problematizar as repercussões sociais do tratamento da LLA , identificando de que maneira a inserção no mercado de trabalho (formal ou informal) impacta no processo de tratamento no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Método: Estudo qualitativo com análise crítico-reflexiva à luz do referencial teórico do materialismo histórico-dialético. A pesquisa se deu por meio de um roteiro de entrevista semiestruturado aplicado a nove pacientes adultos em tratamento, considerados ativos para o mercado de trabalho. Resultados: Foi identificado o perfil dos participantes do estudo com base em dados sociodemográficos que refletem uma predominância de jovens em situação de restrição financeira e dependência de familiares em diversos âmbitos da vida. A partir da análise das entrevistas, foram elucidados tanto a condição de trabalhador dos indivíduos durante o processo de tratamento oncológico como os impactos oriundos da precária inserção no mercado de trabalho na atual conjuntura política, econômica e social que vem conformando a fragmentação das políticas públicas. Conclusão: Foi possível compreender como as crescentes e, ainda, as mais recentes mudanças na divisão sociotécnica do trabalho têm contribuído para o aumento das disparidades sociais existentes e, principalmente, o quanto tal contexto toma uma dimensão singular e alarmante no âmbito do tratamento oncológico.