Cuidados da Fisioterapia no Paciente Oncológico com Covid-19
A covid-19, doença causada pelo novo coronavírus, apresenta grande preocupação em razão do elevado padrão de letalidade, mortalidade e transmissibilidade, e um desafio aos profissionais de saúde por apresentar quadros gripais que podem evoluir rapidamente para pneumonia severa ou síndrome respirató...
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Formato: | article |
Lenguaje: | EN PT |
Publicado: |
Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA)
2020
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Acceso en línea: | https://doaj.org/article/313582ee26dd499190adb34dd63dfbad |
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Sumario: | A covid-19, doença causada pelo novo coronavírus, apresenta grande preocupação em razão do elevado padrão de letalidade, mortalidade e transmissibilidade, e um desafio aos profissionais de saúde por apresentar quadros gripais que podem evoluir rapidamente para pneumonia severa ou síndrome respiratória aguda grave (Sars-CoV-2). O câncer é uma doença com fatores de riscos muito semelhantes às doenças cardiorrespiratórias e metabólicas que, associadas aos efeitos colaterais do tratamento antineoplásico ou progressão tumoral, tornam esses pacientes suscetíveis a complicações mais graves de infecção por Covid-19. Além disso, complicações comuns aos pacientes oncológicos podem ser agravadas pelos mecanismos fisiopatológicos envolvidos na Covid-19, como: comprometimento respiratório gerado por produção de citocinas inflamatórias e os pneumoconiose alveolares que aceleram a evolução para quadro de pneumonia; aumento na produção de D-dimero e redução de fibrinogênio, fazendo com que o fator trombolítico seja maior, justificando eventos por tromboembolismo; uma possível causa hemolítica em que a hemoglobina perde o Ferro e diminui sua capacidade de carrear oxigênio, sendo causa da dessaturação de oxigênio e hipoxemia refratária. A fisioterapia tem como principal linha de atuação a adequação do suporte ventilatório, nos pacientes mais graves. Com enfoque no paciente oncológico, deve-se basear nos sintomas e limitações clínicas para a adequação das atividades, favorecer a profilaxia mecânica para redução do risco de trombose venosa profunda, avaliar progressão lenta e monitorização dos sinais vitais, minimizar as perdas e melhorar o status funcional do paciente para tolerância ao tratamento.
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