Perfil de Mortalidade por Câncer do Colo do Útero no Município do Rio de Janeiro no Período 1999-2006

Introdução: O câncer do colo do útero representa a quarta causa de mortalidade entre as mulheres brasileiras. Objetivo: Descrever o perfil da mortalidade por câncer do colo do útero nas mulheres residentes no município do Rio de Janeiro, no período de 1999 a 2006. Método: As informações foram extraí...

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Detalles Bibliográficos
Autores principales: Karina Cardoso Meira, Silvana Granado Nogueira da Gama, Cosme Marcelo Furtado Passos da Silva
Formato: article
Lenguaje:EN
PT
Publicado: Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA) 2011
Materias:
Acceso en línea:https://doaj.org/article/32124d5731f34535910a616e0ce5539b
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Descripción
Sumario:Introdução: O câncer do colo do útero representa a quarta causa de mortalidade entre as mulheres brasileiras. Objetivo: Descrever o perfil da mortalidade por câncer do colo do útero nas mulheres residentes no município do Rio de Janeiro, no período de 1999 a 2006. Método: As informações foram extraídas do Sistema de Informação sobre Mortalidade. Foram incluídos os registros que apresentaram CID-10 referentes a câncer do colo do útero, corpo do útero e útero porção não especificada e como município de residência o Rio de Janeiro. Realizou-se a redistribuição dos óbitos classificados como: útero porção não especificada, câncer do colo do útero e corpo do útero, de acordo com a proporção de registros certificados originalmente para cada uma das categorias por causa de óbito, ano de ocorrência e faixa etária. Resultados: No período do estudo, ocorreram 2.752 óbitos, dos quais, 56,5% foram por câncer do colo do útero, 20,0% corpo do útero e 23,5% por útero porção não especificada. Após a redistribuição dos óbitos, as taxas de mortalidade por câncer do colo do útero e corpo do útero foram respectivamente 6,27/100.000 e 2,12/100.000. As maiores taxas de mortalidade por câncer do colo do útero foram observadas em mulheres pretas/pardas, na faixa etária dos 50-70 anos, solteiras, e que residiam nas áreas programáticas mais pobres da cidade. Conclusão: Os achados sugerem a necessidade de novas estratégias no âmbito das políticas de saúde pública, que contemplem maior número de mulheres nas ações de prevenção secundária, tendo em vista a alta taxa de mortalidade por essa neoplasia.