Experiência do Hospital Haroldo Juaçaba com Reconstrução Utilizando Retalhos Miocutâneos em Cirurgia para Tratamento do Câncer de Pênis locorregionalmente Avançado

Introdução: O Brasil e um país que apresenta uma alta incidência em câncer de pênis. Geralmente o diagnóstico dessa afecção e feito no curso inicial da doença, porém 1/3 dos pacientes se apresentam com doença local ou regional avançada. Em casos onde ocorrem ressecções extensas com grande perda de s...

Descripción completa

Guardado en:
Detalles Bibliográficos
Autores principales: Márcio Alencar Barreira, Lucas de Oliveira Lima, Josualdo Justino Alves Júnior, Lúcio Flávio Gonzaga Silva, Marcos Venício Alves Lima
Formato: article
Lenguaje:EN
PT
Publicado: Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA) 2014
Materias:
Acceso en línea:https://doaj.org/article/321ac78a6db44040a865a823fa2b3399
Etiquetas: Agregar Etiqueta
Sin Etiquetas, Sea el primero en etiquetar este registro!
Descripción
Sumario:Introdução: O Brasil e um país que apresenta uma alta incidência em câncer de pênis. Geralmente o diagnóstico dessa afecção e feito no curso inicial da doença, porém 1/3 dos pacientes se apresentam com doença local ou regional avançada. Em casos onde ocorrem ressecções extensas com grande perda de substância, pode ser necessária a utilização de retalhos músculo cutâneos. Objetivo: Identificar quais os tipos de retalhos mais utilizados e as principais complicações na reconstrução de defeitos complexos pós-cirurgia para câncer de pênis locorregionalmente avançado em um centro de referência brasileiro. Método: Estudo retrospectivo, observacional e descritivo. População de 243 pacientes atendidos com diagnóstico de câncer de pênis no Hospital Haroldo Juaçaba, entre janeiro de 2000 e setembro de 2010. Amostra de 35 pacientes que necessitaram de reconstrução com retalho muscular. Resultados: O retalho utilizando o músculo reto abdominal foi o mais usado (57,2%), seguido pelo fáscia lata (31,4%) e grácilis (11,4%). As complicações precoces mais comuns foram infecção de sitio cirúrgico (37,1%) e deiscência parcial do retalho (37,1%). As complicações tardias mais comuns foram linfedema crônico (32,3%) e edema de bolsa escrotal (29,4%). Conclusão: O retalho miocutâneo do músculo reto abdominal foi o mais utilizado e mostrou-se seguro. Essa e as demais técnicas utilizadas resultaram em expressivas taxas de morbidade, porém sem comprometer a viabilidade do retalho.