Análise das solicitações de comprimidos adaptados para pacientes críticos de um hospital universitário

Objetivo: Analisar as solicitações de comprimidos adaptados ao serviço de farmacotécnica hospitalar do Hospital Universitário Onofre Lopes (HUOL), a fim de avaliar sua necessidade, adequabilidade, custo, bem como propor soluções economicamente viáveis que venham garantir a efetividade e a segurança...

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Autores principales: MICHELLE SILVA NUNES, RENATA CRISTINA DE ARAUJO VALENÇA, RAYANNE KAREN CUNHA GURGEL, ERLHANE IRINEU LOURENÇO SILVA, LUCIANA MOREIRA DANTAS BARRETO, VALDJANE SALDANHA, KÁTIA SOLANGE CARDOSO RODRIGUES DOS SANT
Formato: article
Lenguaje:EN
PT
Publicado: Sociedade Brasileira de Farmácia Hospitalar e Serviços de Saúde 2019
Materias:
Acceso en línea:https://doaj.org/article/32e4e2c932f14776b6d077bacf6922d9
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Sumario:Objetivo: Analisar as solicitações de comprimidos adaptados ao serviço de farmacotécnica hospitalar do Hospital Universitário Onofre Lopes (HUOL), a fim de avaliar sua necessidade, adequabilidade, custo, bem como propor soluções economicamente viáveis que venham garantir a efetividade e a segurança do tratamento. Métodos: Estudo transversal, retrospectivo e descritivo, no qual foram revisadas todas as solicitações de adaptações de comprimidos, enviadas ao laboratório de farmacotécnica do HUOL, no período de 01 de janeiro a 31 de dezembro de 2012. Resultados: Dentre as 2.462 solicitações revisadas foram identificados 57 fármacos, totalizando 6.565 comprimidos que foram triturados. Do total de adaptações, 59,65% (34/57) foram consideradas adequadas, por se tratar de comprimidos simples, sem interação significativa com alimentos e sem potencial teratogênico para o manipulador. As adaptações inadequadas representaram 40,35% (23/57), o que incluiu comprimidos revestidos, ou de liberação prolongada, fármacos teratogênicos, com interação clinicamente significativa com alimento, e os classificados como medicamentos de alta vigilância. As adaptações foram consideradas necessárias em 80,70% (46/57) das situações, sendo a maioria justificada pela indisponibilidade de formulações líquidas no mercado brasileiro. Conclusão: Apesar da escassez de apresentações líquidas, algumas adaptações poderiam ser substituídas pela padronização de forma farmacêutica líquida existente, proporcionando, além da vantagem econômica, mais segurança aos pacientes em uso de sonda. O farmacêutico é o profissional indicado para avaliar a adequabilidade dessas adaptações e propor soluções para viabilizar procedimentos mais seguros e econômicos.