Rastreamento do Câncer de Mama no Brasil: um Estudo de Padrões Espaciais
Introdução: As elevadas taxas de incidência e mortalidade do câncer de mama no Brasil são um grande desafio para o setor saúde que, nos últimos anos, investiram em diferentes políticas públicas, especialmente nas ações de detecção precoce. Objetivos: Avaliar o acesso às ações de detecção precoce d...
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Formato: | article |
Lenguaje: | EN PT |
Publicado: |
Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA)
2019
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Materias: | |
Acceso en línea: | https://doaj.org/article/331f6158148347c8ad3249db7585b17c |
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Sumario: | Introdução: As elevadas taxas de incidência e mortalidade do câncer de mama no Brasil são um grande desafio para o setor saúde que, nos últimos anos, investiram em diferentes políticas públicas, especialmente nas ações de detecção precoce. Objetivos: Avaliar o acesso às ações de detecção precoce do câncer de mama no Brasil entre pacientes atendidas no Sistema Único de Saúde (SUS) a partir dos dados dos Sistemas de Informação em Saúde (SIS). Método: Estudo ecológico de pacientes atendidas no SUS em 2012, por meio de dados coletados nos Sistemas de Informação sobre Mortalidade, Informação Ambulatorial e do Controle do Câncer de Mama em 2014. A análise por regionais de saúde iniciou-se com a descrição espacial das variáveis mamografia de rastreamento, procedimentos diagnósticos, taxa de mortalidade e condições socioeconômicas. Em seguida, foi realizada a análise de componentes principais com a redução das variáveis em quatro constructos. Por fim, realizou-se a análise de grupamentos com mapeamento dos constructos. Resultados: Observou-se um padrão marcado por desigualdades intra e inter-regionais para as ações de detecção precoce. As regionais de saúde com piores condições socioeconômicas, de um modo geral, apresentaram piores indicadores de acesso para todos os procedimentos de rastreamento e confirmação diagnóstica do câncer de mama. Conclusão: As ações de detecção precoce do câncer de mama configuram-se essencialmente por padrões de desigualdades, em que piores condições socioeconômicas estão associadas com piores indicadores de acesso.
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