Covid-19 em Pacientes Oncológicos: uma Revisão do Perfil Clínico-Epidemiológico

Introdução: Desde o início da pandemia de Covid-19, estudos apontam que pacientes oncológicos representam um dos principais grupos de risco. Objetivo: Sintetizar a literatura no que se refere ao perfil clinico-epidemiológico de pacientes oncológicos com Covid-19. Método: Revisão integrativa da lite...

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Detalles Bibliográficos
Autores principales: Rafaela Campos Alcântara, Luiz Carlos Francelino Silva Junior, Gabriel Monteiro Arnozo, Tatiana Farias de Oliveira, Fernanda Mayara Santos Santana, Etvaldo Rodrigues da Silva Filho, Aisla Graciele Galdino dos Santos, Euclides José Oliveira da Cunha, Saulo Henrique Salgueiro de Aquino, Rodrigo da Rosa Mesquita, Carlos Dornels Freire de Souza
Formato: article
Lenguaje:EN
PT
Publicado: Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA) 2020
Materias:
Acceso en línea:https://doaj.org/article/338875383018421cb70a4b5fec88440c
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Sumario:Introdução: Desde o início da pandemia de Covid-19, estudos apontam que pacientes oncológicos representam um dos principais grupos de risco. Objetivo: Sintetizar a literatura no que se refere ao perfil clinico-epidemiológico de pacientes oncológicos com Covid-19. Método: Revisão integrativa da literatura a partir da base PubMed, utilizando os descritores COVID-19, SARS-CoV-2, 2019-nCoV, n-CoV e coronavirus combinados com câncer, tumor e malignancy. Resultados: Dos 821 artigos encontrados, nove textos foram incluídos na análise qualitativa, totalizando 39 indivíduos, com predomínio do sexo masculino (74,4% homens): China (6 textos, 35 pacientes), Nigéria (1 texto, 1 paciente), Franca (1 texto, 2 pacientes) e Dinamarca (1 texto, 1 paciente). Os canceres de pulmão (51,3%; n=20) e de mama (10,3%; n=4) foram os mais prevalentes. Em 87,2% (n=34), não foram relatadas informações sobre hábitos de vida. Os sintomas respiratórios (46,8%; n=18) e febre (43,6%; n=17) se destacaram. Seis pacientes foram a óbito (15,4%), quatro receberam alta por cura (10,2%), dois permaneceram internados até a publicação do estudo (5,2%) e sobre os demais (69,3%, n=27) o manuscrito não informava o desfecho. Conclusão: O cuidado adequado a esse grupo especial de pacientes quando infectados pelo novo coronavírus e fundamental em busca de melhores desfechos. Mais estudos ainda são necessários para uma melhor compreensão de como a Covid-19 se comporta em pacientes com câncer.