A potência do vulnerável em Amy Winehouse: planos abismais de uma narratividade cinebiográfica
Neste artigo, pretendo desenvolver a hipótese de que há duas maneiras de pensar o fenômeno da precariedade. A primeira maneira consiste em tomar o precário, o vulnerável, naquilo que impede a realização de um projeto de vida, não importa em que domínio se coloque. O segundo modo de abordar a precar...
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Formato: | article |
Lenguaje: | EN ES PT |
Publicado: |
Universidade Federal de Santa Catarina, Programa de Pós-graduação em Linguística
2021
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Materias: | |
Acceso en línea: | https://doaj.org/article/346b56e9c6a1429689f8b3afeb711426 |
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Sumario: | Neste artigo, pretendo desenvolver a hipótese de que há duas maneiras de pensar o fenômeno da precariedade. A primeira maneira consiste em tomar o precário, o vulnerável, naquilo que impede a realização de um projeto de vida, não importa em que domínio se coloque. O segundo modo de abordar a precariedade é concebê-la não como o que impede mas como o que é parte crucial da realização incerta, indeterminada de uma vida. Nesses termos, o precário é o traço do que se move entre o fazer e o não fazer. O objetivo é rastrear marcas de precariedade ou vulnerabilidade que se fabricam em certa modalidade de discurso no campo das narrativas fílmicas sobre vida de cantores. Quero analisar um caso de cinebiografia, entre muitos outros, em que atos corporais de enunciação e práticas de vida rondam a voz e a colocam em risco. Aqui o objeto da análise é a narrativa fílmica sobre a trágica história da cantora britânica Amy Winehouse: Amy, de Asif Kapadia, 2015 .
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