Farmacoterapia de pacientes em terapia renal substitutiva: um enfoque em adesão

OBJETIVOS: Avaliar o perfil farmacoterapêutico e a adesão em pacientes com insuficiência renal crónica submetidos à diálise de um hospital grande no centro-oeste de Minas Gerais, Brasil. MÉTODOS: Trata-se de um estudo transversal conduzido em um hospital filantrópico durante as sessões de diálise. O...

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Detalles Bibliográficos
Autores principales: CRISTINA SANCHES GIRAUD, NATHÁLIA VITAL GUILARDUCCI, KEILA BATISTA ALVES, THIAGO DOS REIS SANTOS, ANDRÉ DE OLIVEIRA BALDONI
Formato: article
Lenguaje:EN
PT
Publicado: Sociedade Brasileira de Farmácia Hospitalar e Serviços de Saúde 2019
Materias:
Acceso en línea:https://doaj.org/article/35cfbf16e7864d3e8c1e290296c66773
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Descripción
Sumario:OBJETIVOS: Avaliar o perfil farmacoterapêutico e a adesão em pacientes com insuficiência renal crónica submetidos à diálise de um hospital grande no centro-oeste de Minas Gerais, Brasil. MÉTODOS: Trata-se de um estudo transversal conduzido em um hospital filantrópico durante as sessões de diálise. Os questionários de adesão Morisky-Green e Brief Medication Questionnaire foram usados para analisar a adesão dos pacientes; adicionalmente a presença de polifarmácia e o índice de complexidade terapêutica foram avaliados. RESULTADOS: Foram incluídos 219 pacientes, caracterizados pela predominância de homens, brancos, casados e idade média de 56,5 anos (DP: 13,2). As principais classes de medicamentos em uso foram anti-hipertensivos e aglutinantes de fosfato e 66% dos pacientes apresentaram polifarmácia e o índice de complexidade terapêutica foi considerado alto. Polifarmácia e adesão não são influenciadas por fatores sociais (gênero, etnia, aposentadoria ou plano de saúde privado). O perfil de adesão pelo teste de Morisky-Green resultou em alta adesão em 50,5% dos pacientes enquanto pelo Brief Medication Questionnaire, uma possível baixa adesão foi notada em 80,6% dos pacientes. Ambos os testes concordaram no que diz respeito ao perfil de baixa adesão. CONCLUSÃO: A farmacoterapia dos pacientes com insuficiência renal crônica submetidos à diálise é complexa e a adesão pode variar de acordo com o teste usado.