Perfil Clínico-epidemiológico de Crianças e Adolescentes com Câncer em um Serviço de Oncologia

Introdução: O progresso no controle do câncer nos últimos 50 anos é inegável; entretanto, no Brasil, ele ainda representa a segunda causa de morte na população infantojuvenil, e estudos não têm evidenciado declínio desses dados. Objetivo: Analisar o perfil clínico--epidemiológico de crianças e adol...

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Detalles Bibliográficos
Autores principales: Cintia Flôres Mutti, Vanessa Gomes da Cruz, Leidiene Ferreira Santos, Daiana de Araújo, Silvana Bastos Cogo, Eliane Tatsch Neves
Formato: article
Lenguaje:EN
PT
Publicado: Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA) 2018
Materias:
Acceso en línea:https://doaj.org/article/35f47979a93c40bb8121dc0352490021
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Descripción
Sumario:Introdução: O progresso no controle do câncer nos últimos 50 anos é inegável; entretanto, no Brasil, ele ainda representa a segunda causa de morte na população infantojuvenil, e estudos não têm evidenciado declínio desses dados. Objetivo: Analisar o perfil clínico--epidemiológico de crianças e adolescentes com câncer em um Serviço de Oncologia. Método: Estudo documental retrospectivo, com busca de dados em prontuários de crianças e adolescentes, com diagnóstico de câncer no período de 2008 a 2014. Os dados foram coletados no período de maio a agosto de 2015, armazenados em banco de dados informatizado e submetidos à análise estatística descritiva. Este estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Tocantins (protocolo 116/2014). Resultados: A idade média ao diagnóstico foi de 8 anos, sendo a maioria do sexo masculino; e os tipos de câncer mais frequentes foram as leucemias, linfomas e os tumores do sistema nervoso central. O uso da quimioterapia predominou entre os tratamentos utilizados. Referente à situação-esfecho, obtiveram alta por cura (11%); em tratamento (14%); acompanhamento pós-tratamento (31%); e foram  a óbito (29%). Conclusão: O perfil de crianças e adolescentes com câncer deste estudo denotou a complexidade e a dimensão biopsicossocial, que envolveram a terapêutica do câncer infantojuvenil, traduzidas pelo número expressivo de internações hospitalares e óbitos em crianças menores de 5 anos. Recomenda-se a capacitação dos profissionais de saúde para a realização do diagnótico precoce e para a excelência do tratamento multiprofissional em busca não só da cura, mas também da qualidade de vida.