Liquidez acionária e agressividade fiscal no mercado de capitais brasileiro
Este estudo investigou a potencial relação entre a liquidez acionária e a agressividade fiscal no mercado de capitais brasileiro. Utilizando uma base de dados de companhias brasileiras de capital aberto do período de 2010 a 2019 - não incluindo o ano de 2020 pelos efeitos atípicos da pandemia da Co...
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Conselho Regional de Contabilidade de Santa Catarina
2021
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oai:doaj.org-article:37e5ad6da12d4997be1d3681600401042021-11-13T05:53:46ZLiquidez acionária e agressividade fiscal no mercado de capitais brasileiro10.16930/2237-7662202131881808-37812237-7662https://doaj.org/article/37e5ad6da12d4997be1d3681600401042021-11-01T00:00:00Zhttps://revista.crcsc.org.br/index.php/CRCSC/article/view/3188https://doaj.org/toc/1808-3781https://doaj.org/toc/2237-7662 Este estudo investigou a potencial relação entre a liquidez acionária e a agressividade fiscal no mercado de capitais brasileiro. Utilizando uma base de dados de companhias brasileiras de capital aberto do período de 2010 a 2019 - não incluindo o ano de 2020 pelos efeitos atípicos da pandemia da Covid-19 - foram desenvolvidos modelos de dados em painel cuja metassíntese consistiu em avaliar os efeitos longitudinais da liquidez acionária, variál independente, sobre o book tax difference, variável dependente e proxy da agressividade fiscal. Os resultados apontaram uma relação estatisticamente significante e economicamente positiva entre a proxy de agressividade fiscal e a liquidez acionária. O resultado sugere que empresas com ações menos voláteis, com maiores participações relativas em negócios da B3 e menor custo de negociação tendem a adotar um planejamento tributário mais agressivo. Este artigo contribui para demonstrar que em um mercado de capitais emergente, como o brasileiro, os investidores tendem a menosprezar com parcimônia a aumentos pontuais dos lucros por práticas tributárias mais agressivas, contudo, que possam resultar em prejuízos futuros. Outrossim, o presente estudo contribui para demonstrar a importância das divulgações sobre planejamentos tributários, a fim de que os agentes de mercado possam adequadamente apreçar os ativos financeiros. Bernardo Fernandes Lott PrímolaEduardo Mendes NascimentoOctávio Valente CamposConselho Regional de Contabilidade de Santa CatarinaarticleAgressividade FiscalLiquidez AcionáriaAssimetria InformacionalDivulgaçãoAccounting. BookkeepingHF5601-5689ENPTRevista Catarinense da Ciência Contábil, Vol 20 (2021) |
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Agressividade Fiscal Liquidez Acionária Assimetria Informacional Divulgação Accounting. Bookkeeping HF5601-5689 |
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Este estudo investigou a potencial relação entre a liquidez acionária e a agressividade fiscal no mercado de capitais brasileiro. Utilizando uma base de dados de companhias brasileiras de capital aberto do período de 2010 a 2019 - não incluindo o ano de 2020 pelos efeitos atípicos da pandemia da Covid-19 - foram desenvolvidos modelos de dados em painel cuja metassíntese consistiu em avaliar os efeitos longitudinais da liquidez acionária, variál independente, sobre o book tax difference, variável dependente e proxy da agressividade fiscal. Os resultados apontaram uma relação estatisticamente significante e economicamente positiva entre a proxy de agressividade fiscal e a liquidez acionária. O resultado sugere que empresas com ações menos voláteis, com maiores participações relativas em negócios da B3 e menor custo de negociação tendem a adotar um planejamento tributário mais agressivo. Este artigo contribui para demonstrar que em um mercado de capitais emergente, como o brasileiro, os investidores tendem a menosprezar com parcimônia a aumentos pontuais dos lucros por práticas tributárias mais agressivas, contudo, que possam resultar em prejuízos futuros. Outrossim, o presente estudo contribui para demonstrar a importância das divulgações sobre planejamentos tributários, a fim de que os agentes de mercado possam adequadamente apreçar os ativos financeiros.
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