Pesquisa Clínica e Câncer
O primeiro ensaio clínico que se tem ciência data de 600 anos antes da Era comum, com registro no velho testamento, caracterizando-se hoje em dia como um estudo-piloto. A Europa é o continente mais conectado em termos de realização de pesquisa clínica no mundo, e a Organização Europeia para Tratame...
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Formato: | article |
Lenguaje: | EN PT |
Publicado: |
Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA)
2021
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Materias: | |
Acceso en línea: | https://doaj.org/article/384998073e7e445eae94924f5de33dab |
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Sumario: | O primeiro ensaio clínico que se tem ciência data de 600 anos antes da Era comum, com registro no velho testamento, caracterizando-se hoje em dia como um estudo-piloto. A Europa é o continente mais conectado em termos de realização de pesquisa clínica no mundo, e a Organização Europeia para Tratamento e Pesquisa do Câncer (EORTC) foi fundada apenas em 1962, sempre com o mesmo objetivo de melhora da qualidade de vida e sobrevida dos pacientes que apresentam neoplasias malignas. Já em 2008, o Grupo Cooperativo Latino-americano de Oncologia (LACOG) foi fundado por oncologistas com uma grande valorização da interdisciplinaridade e inclui em seu quadro pesquisadores com inúmeras especializações na área de saúde, inclusive fora da medicina. Neste contexto, o desafio se faz ainda maior com o objetivo de proporcionar tratamento oncológico de excelência em países de baixa e média rendas. É salutar que se entendam os princípios básicos da pesquisa clínica e sua aplicação em oncologia especialmente com o avanço tecnológico em pesquisa dos últimos tempos. Vale ressaltar que, atualmente, os cuidados dos pacientes oncológicos devem ser redobrados, em decorrência da pandemia pelo Sars-CoV-2, não somente na assistência como em pesquisa clínica. E, em última análise, o constante avanço na pesquisa básica e crescente globalização da pesquisa clínica devem servir de estímulo para que os desafios da pesquisa translacional em câncer se transformem em oportunidades, por meio de ensaios clínicos que permitam o aumento da sobrevida dos pacientes com câncer e com o desenvolvimento de novos tratamentos antineoplásicos que apresentem menos efeitos colaterais.
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