Pesquisa Clínica e Câncer
O primeiro ensaio clínico que se tem ciência data de 600 anos antes da Era comum, com registro no velho testamento, caracterizando-se hoje em dia como um estudo-piloto. A Europa é o continente mais conectado em termos de realização de pesquisa clínica no mundo, e a Organização Europeia para Tratame...
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Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA)
2021
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oai:doaj.org-article:384998073e7e445eae94924f5de33dab2021-11-29T18:23:25ZPesquisa Clínica e Câncer10.32635/2176-9745.RBC.2021v67n3.23700034-71162176-9745https://doaj.org/article/384998073e7e445eae94924f5de33dab2021-09-01T00:00:00Zhttps://rbc.inca.gov.br/revista/index.php/revista/article/view/2370https://doaj.org/toc/0034-7116https://doaj.org/toc/2176-9745 O primeiro ensaio clínico que se tem ciência data de 600 anos antes da Era comum, com registro no velho testamento, caracterizando-se hoje em dia como um estudo-piloto. A Europa é o continente mais conectado em termos de realização de pesquisa clínica no mundo, e a Organização Europeia para Tratamento e Pesquisa do Câncer (EORTC) foi fundada apenas em 1962, sempre com o mesmo objetivo de melhora da qualidade de vida e sobrevida dos pacientes que apresentam neoplasias malignas. Já em 2008, o Grupo Cooperativo Latino-americano de Oncologia (LACOG) foi fundado por oncologistas com uma grande valorização da interdisciplinaridade e inclui em seu quadro pesquisadores com inúmeras especializações na área de saúde, inclusive fora da medicina. Neste contexto, o desafio se faz ainda maior com o objetivo de proporcionar tratamento oncológico de excelência em países de baixa e média rendas. É salutar que se entendam os princípios básicos da pesquisa clínica e sua aplicação em oncologia especialmente com o avanço tecnológico em pesquisa dos últimos tempos. Vale ressaltar que, atualmente, os cuidados dos pacientes oncológicos devem ser redobrados, em decorrência da pandemia pelo Sars-CoV-2, não somente na assistência como em pesquisa clínica. E, em última análise, o constante avanço na pesquisa básica e crescente globalização da pesquisa clínica devem servir de estímulo para que os desafios da pesquisa translacional em câncer se transformem em oportunidades, por meio de ensaios clínicos que permitam o aumento da sobrevida dos pacientes com câncer e com o desenvolvimento de novos tratamentos antineoplásicos que apresentem menos efeitos colaterais. Daniel Cohen GoldembergInstituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA)articleEnsaio ClínicoNeoplasiasOncologiaEditorialNeoplasms. Tumors. Oncology. Including cancer and carcinogensRC254-282ENPTRevista Brasileira de Cancerologia, Vol 67, Iss 3 (2021) |
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O primeiro ensaio clínico que se tem ciência data de 600 anos antes da Era comum, com registro no velho testamento, caracterizando-se hoje em dia como um estudo-piloto. A Europa é o continente mais conectado em termos de realização de pesquisa clínica no mundo, e a Organização Europeia para Tratamento e Pesquisa do Câncer (EORTC) foi fundada apenas em 1962, sempre com o mesmo objetivo de melhora da qualidade de vida e sobrevida dos pacientes que apresentam neoplasias malignas. Já em 2008, o Grupo Cooperativo Latino-americano de Oncologia (LACOG) foi fundado por oncologistas com uma grande valorização da interdisciplinaridade e inclui em seu quadro pesquisadores com inúmeras especializações na área de saúde, inclusive fora da medicina. Neste contexto, o desafio se faz ainda maior com o objetivo de proporcionar tratamento oncológico de excelência em países de baixa e média rendas. É salutar que se entendam os princípios básicos da pesquisa clínica e sua aplicação em oncologia especialmente com o avanço tecnológico em pesquisa dos últimos tempos. Vale ressaltar que, atualmente, os cuidados dos pacientes oncológicos devem ser redobrados, em decorrência da pandemia pelo Sars-CoV-2, não somente na assistência como em pesquisa clínica. E, em última análise, o constante avanço na pesquisa básica e crescente globalização da pesquisa clínica devem servir de estímulo para que os desafios da pesquisa translacional em câncer se transformem em oportunidades, por meio de ensaios clínicos que permitam o aumento da sobrevida dos pacientes com câncer e com o desenvolvimento de novos tratamentos antineoplásicos que apresentem menos efeitos colaterais.
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