ADAPTAÇÃO ACADÊMICA E SAÚDE MENTAL DE ESTUDANTES DE MEDICINA NA COVID19: ESTUDO EXPLORATÓRIO NO BRASIL
Pesquisas demonstram que os estudantes universitários estão mais vulneráveis à ocorrência de transtornos mentais do que a população em geral. Nesse sentido, o curso de Medicina, em especial, é considerado uma grande fonte de estresse. Este estudo teve como objetivo caracterizar as variáveis de adap...
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Formato: | article |
Lenguaje: | PT |
Publicado: |
Universidade do Oeste Paulista
2021
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Materias: | |
Acceso en línea: | https://doaj.org/article/3a7df1d4c0064f7385a4d3b4ad91d24d |
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Sumario: | Pesquisas demonstram que os estudantes universitários estão mais vulneráveis à ocorrência de transtornos mentais do que a população em geral. Nesse sentido, o curso de Medicina, em especial, é considerado uma grande fonte de estresse. Este estudo teve como objetivo caracterizar as variáveis de adaptação acadêmica (pessoal, interpessoal, carreira, estudo e institucional) dos estudantes frente ao período de pandemia do COVID-19, bem como apresentar as estatísticas descritivas referentes às variáveis emocionais, físicas e comportamentais associadas à saúde mental (estresse, depressão e ansiedade). Participaram da pesquisa 513 estudantes de medicina, com idades variando entre 18 e 29 anos (M = 22,41; DP = 2,49), oriundos de universidades públicas (18,7%; n = 96) e privadas (81,3%; n = 417). Foram utilizados três questionários para a coleta dos dados: o Questionário de Vivências Acadêmicas - versão reduzida (QVA-r); a Escala de Depressão, Ansiedade e Stress DASS-21 e um questionário sociodemográfico. A maior parte da amostra relatou prejuízos nos níveis de concentração (79,5%) e no desempenho acadêmico (59,8%) durante a pandemia, sendo que este contingente também não se sentiu apoiado pela universidade para lidar com as questões deste período. Em relação à atuação profissional, a maior parte dos estudantes (53,6%) não se sente preparado para orientar condutas, bem como tem a percepção de que a pandemia interfere na relação com os pacientes na atenção básica (93,8%). Em relação aos níveis de depressão, ansiedade e estresse, os alunos de primeiro e segundo ano apresentaram maiores médias quando comparado a alunos em estágios mais avançados. Este artigo contribuiu para identificar o impacto do ensino remoto na formação dos futuros médicos e, assim, fomentar a pesquisa e o estudo dessa nova adaptação frente à pandemia atual da COVID-19
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