Eficácia dos controles de capitais no Brasil: uma abordagem teórica e empírica alternativa
Este artigo tem por objetivo aprofundar a discussão sobre a eficácia dos controles de capitais no Brasil, no final da década de 1990. Avalia-se a hipótese de que os controles de capitais no Brasil foram endógenos. Em seguida, busca-se testar se controles exógenos são superiores aos endógenos e, mai...
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Autores principales: | , |
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Formato: | article |
Lenguaje: | EN PT |
Publicado: |
Universidade de São Paulo
2010
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Materias: | |
Acceso en línea: | https://doaj.org/article/3c0c20e0b56a4c8f85f740bc3092f535 |
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Sumario: | Este artigo tem por objetivo aprofundar a discussão sobre a eficácia dos controles de capitais no Brasil, no final da década de 1990. Avalia-se a hipótese de que os controles de capitais no Brasil foram endógenos. Em seguida, busca-se testar se controles exógenos são superiores aos endógenos e, mais, se, em momentos de crise cambial, os controles via preços seriam tão eficientes quanto os controles de capitais quantitativos. Para tanto, emprega-se, de modo pioneiro, o método de estimação VAR para testar tais hipóteses. Os resultados observados sugerem que os controles de capitais no Brasil foram de fato endógenos e eficazes em conter uma parte significativa da fuga de capitais no período analisado. A hipótese de que os controles exógenos seriam relativamente melhores não foi rejeitada, embora também não fossem suficientemente eficazes para reverter totalmente a crise cambial de 1999. Com efeito, as evidências permitem inferir que, nos momentos de grande instabilidade financeira, apenas os controles de capitais quantitativos seriam capazes de conter totalmente uma massiva fuga de capital.
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