Paraganglioma não-funcionante de bexiga: relato de caso e revisão da literatura

Introdução: Os paragangliomas são feocromocitomas de localização extra-adrenal, podendo ser encontrados desde a base do crânio até a bexiga. Representam menos de 0,06% de todos os tumores da bexiga, sendo os primeiros casos publicados por Zimmermann em 1953, e por Rodriguez-Rubio em 1975. Relato do...

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Detalles Bibliográficos
Autores principales: Ulysses Messias da Silva, Ricardo Alexandre Manteuffel, Mônica Serapião, Roberto Carlos Sedrez
Formato: article
Lenguaje:EN
PT
Publicado: Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA) 2004
Materias:
Acceso en línea:https://doaj.org/article/3c9a3f4fc8ca4d4698ea6087e607dfe0
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spelling oai:doaj.org-article:3c9a3f4fc8ca4d4698ea6087e607dfe02021-11-29T20:32:32ZParaganglioma não-funcionante de bexiga: relato de caso e revisão da literatura10.32635/2176-9745.RBC.2004v50n3.20280034-71162176-9745https://doaj.org/article/3c9a3f4fc8ca4d4698ea6087e607dfe02004-09-01T00:00:00Zhttps://rbc.inca.gov.br/revista/index.php/revista/article/view/2028https://doaj.org/toc/0034-7116https://doaj.org/toc/2176-9745 Introdução: Os paragangliomas são feocromocitomas de localização extra-adrenal, podendo ser encontrados desde a base do crânio até a bexiga. Representam menos de 0,06% de todos os tumores da bexiga, sendo os primeiros casos publicados por Zimmermann em 1953, e por Rodriguez-Rubio em 1975. Relato do caso: Paciente de 17 anos, masculino, deu entrada no Hospital Regional Alto Vale apresentando hematúria e retenção urinária. Foi investigado sem achados positivos, tendo recebido alta hospitalar para investigação ambulatorial do quadro. Diagnosticado o tumor vesical ambulatorialmente, o paciente foi internado para tratamento cirúrgico eletivo do tumor, cujo exame anátomo-patológico revelou a presença de um paraganglioma, confirmado após imunohistoquímica. Onze meses após a cirurgia o paciente permanece hígido e assintomático. Discussão: A idade de apresentação oscila entre os 11 e os 70 anos. Clinicamente são classificados em funcionantes e não-funcionantes de acordo com a presença de produção catecolaminérgica pela neoplasia. Dez a quinze por cento dos paragangliomas de bexiga são malignos. O diagnóstico é confirmado pela dosagem do Ácido Vanilmandélico e Metanefrinas urinárias, Ultrassonografia, Urografia Excretora, Cistoscopia, Tomografia Computadorizada, Ressonância Nuclear Magnética e a Cintilografia com Iodo 131-Metaiodobenzilguanidina, sendo este último apontado como o mais sensível pela literatura. O tratamento é cirúrgico, e o prognóstico ainda é uma incógnita devido ao ainda pequeno número de casos relatados. Ulysses Messias da SilvaRicardo Alexandre ManteuffelMônica SerapiãoRoberto Carlos SedrezInstituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA)articleParagangliomaNeoplasias da bexigaFeocromocitomaTumor vesicalNeoplasms. Tumors. Oncology. Including cancer and carcinogensRC254-282ENPTRevista Brasileira de Cancerologia, Vol 50, Iss 3 (2004)
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