Gestão da dor em pediatria

Introdução: A adequada gestão da dor na criança constitui um indicador de qualidade dos cuidados de saúde pelo que uma prática suportada em recomendações assentes em evidencias é hoje mandatória  Objetivos: Identificar critérios/standards para práticas de qualidade na prestação de cuidados de en...

Descripción completa

Guardado en:
Detalles Bibliográficos
Autores principales: Soraia Correia, Graça Aparício, Luís Condeço, Maria Patrocínio Martins
Formato: article
Lenguaje:EN
PT
Publicado: Instituto Politécnico de Viseu 2020
Materias:
Acceso en línea:https://doaj.org/article/3cb60ad2f1cb41bf81ce5c4246e18483
Etiquetas: Agregar Etiqueta
Sin Etiquetas, Sea el primero en etiquetar este registro!
Descripción
Sumario:Introdução: A adequada gestão da dor na criança constitui um indicador de qualidade dos cuidados de saúde pelo que uma prática suportada em recomendações assentes em evidencias é hoje mandatória  Objetivos: Identificar critérios/standards para práticas de qualidade na prestação de cuidados de enfermagem à criança na gestão da dor.  Métodos: Revisão Sistemática da Literatura (RSL), com base nas orientações do Manual Cochrane 5.1.0 de Higgins & Green (2011). Pesquisaram-se estudos nas bases de dados: Medline, Cochrane, Scielo, B-on, Lilacs, Uptodate, American Academy of Pediatrics, Proquest, World Health Organization, PubMed, nos idiomas português e inglês, publicados após 2013. Dos 726 estudos selecionados, 11 foram sujeitos ao teste de relevância II e avaliação crítica da qualidade metodológica por dois investigadores independentes, sendo selecionados e incluídos na RSL 4 estudos.  Resultados: Identificaram-se as seguintes recomendações: abordagem multidisciplinar da dor efetuando-se a sua avaliação sistemática; intervir até que a criança não apresente dor, recorrendo a medidas farmacológicas e não farmacológicas; uso de lidocaína tópica em procedimentos invasivos; ajustar o algoritmo das escalas de avaliação da dor; considerar outros fatores, como idioma, etnia e fatores culturais que possam influenciar a expressão e avaliação da dor; fornecer aos pais/cuidador informações escritas sobre aconselhamento e avaliação da dor na alta da criança; obter o auto-relato das crianças sempre que possível; a formação contínua e sistemática dos enfermeiros tem impacto na valorização da dor e administração de analgésicos.  Conclusões: As recomendações obtidas definem uma linha orientadora na gestão da dor em pediatria e contribuem para implementação de práticas de excelência e melhoria da qualidade das intervenções em enfermagem/saúde.