Morbidade de Membros Superiores e Qualidade de Vida após a Biópsia de Linfonodo Sentinela para o Tratamento do Câncer de Mama

O câncer de mama é o segundo tipo de câncer mais frequente no mundo e o mais comum entre as mulheres. A tendência atual da abordagem terapêutica é oferecer a mínima intervenção que garanta o controle da doença, menos morbidades e preserve a qualidade de vida (QV). A técnica de biópsia de linfonodo...

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Detalles Bibliográficos
Autores principales: Fernanda Saltiel Barbosa Velloso, Alexandre de Almeida Barra, Rosângela Corrêa Dias
Formato: article
Lenguaje:EN
PT
Publicado: Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA) 2009
Materias:
Acceso en línea:https://doaj.org/article/3d7d0db702174ec7bbea638fda5a2910
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Descripción
Sumario:O câncer de mama é o segundo tipo de câncer mais frequente no mundo e o mais comum entre as mulheres. A tendência atual da abordagem terapêutica é oferecer a mínima intervenção que garanta o controle da doença, menos morbidades e preserve a qualidade de vida (QV). A técnica de biópsia de linfonodo sentinela (BLS) se baseia nessa premissa. Este artigo teve por objetivo revisar a literatura quanto à prevalência de morbidades relativas aos membros superiores e à QV entre pacientes submetidas à BLS. Foram consultadas as bases de dados Pubmed, Cochrane, Scielo e Lilacs entre os anos de 1997 e 2008. Os descritores de assunto utilizados foram Breast neoplasms, Sentinel lymph node biopsy, Morbidity e Quality of life. Foram encontrados 76 artigos e selecionados 22. Os resultados mostraram que as morbidades mais frequentemente estudadas foram alterações de sensibilidade (prevalência entre 7% a 88%), dor (3,5% a 39%), linfedema (0% a 22%), redução da amplitude de movimento do ombro (3% a 16%), limitação na realização das atividades de vida diária (AVDs) (7,8% a 27,8%) e interferência na QV. Após 36 meses, as morbidades de membro superiores pouco interferiram na QV. As pacientes se preocuparam mais com o medo da recidiva. O tempo transcorrido da cirurgia e os instrumentos utilizados para a coleta dos dados explicam a variabilidade na prevalência de sintomas. Faltam estudos de acompanhamento de longo prazo para avaliar a evolução das morbidades e que avaliem a QV de pacientes brasileiras.