Avaliação das notificações de reações adversas a medicamentos em pacientes transplantados em um hospital sentinela de Fortaleza-Ceará

O estudo teve como objetivo descrever e analisar as notificações de suspeitas de Reações Adversas a Medicamentos (RAM) do serviço de transplante de um hospital sentinela de Fortaleza, Ceará. Tratou-se de uma pesquisa descritiva, transversal e observacional que utilizou, como fonte secundária, as fi...

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Autores principales: BRUNA CRISTINA CARDOSO MARTINS, VANESSA PINTO MAGALHÃES, RAFAELA MICHELE DE ANDRADE CAVALCANTE, FRANCISCO ROBERTO PEREIRA DE OLIVEIRA, ELANA FIGUEIREDO CHAVES, MARJORIE MOREIRA GUEDES, PAULO YURI MILEN FIRMINO, EUGENIE DESIRÉE RABELO NÉRI
Formato: article
Lenguaje:EN
PT
Publicado: Sociedade Brasileira de Farmácia Hospitalar e Serviços de Saúde 2019
Materias:
Acceso en línea:https://doaj.org/article/3ebf7ac7a8464fdd97876b5a6290dfc6
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Sumario:O estudo teve como objetivo descrever e analisar as notificações de suspeitas de Reações Adversas a Medicamentos (RAM) do serviço de transplante de um hospital sentinela de Fortaleza, Ceará. Tratou-se de uma pesquisa descritiva, transversal e observacional que utilizou, como fonte secundária, as fichas de notificação de suspeita de RAM da gerência de riscos do ano de 2014. No período analisado, foram realizadas 35 notificações envolvendo pacientes transplantados, 52 medicamentos e 50 reações na gerência de risco do Hospital Universitário Walter Cantídio. Todas as notificações foram realizadas de forma espontânea, sendo 94,5% feitas pelo farmacêutico. Os grupos de idade dos pacientes mais acometidos foram os de 50-60 anos e de >60, com uma média de 51,8 (± 14,1) anos. As RAM acometeram principalmente homens (55,0%), transplantados renais (69,7%). Os principais medicamentos envolvidos foram ganciclovir (21,2%), tacrolimus (13,5%) e micofenolato de sódio (11,5%). A maioria das RAM estava relacionada às afecções da pele e distúrbios afins (23,0%), sendo 77,0% prurido e 23,0% eritema. Analisando a classificação de causalidade das RAM, 46,0% foram classificadas como possível e 88,0% foram classificadas quanto à gravidade como moderada. Conclui-se que as suspeitas de reações adversas notificadas em pacientes transplantados estavam relacionadas ao tratamento farmacoterapêutico comumente estabelecido no pós-transplante, levando a necessidade da monitorização.