As mulheres velhas (r)existem: algumas notas sobre a velhice feminina e sua presença na literatura brasileira do início do século XXI
A partir do estudo de narrativas ficcionais da literatura brasileira publicadas nas primeiras décadas deste novo século, tem-se por objetivo investigar a presença das mulheres velhas, especialmente aquelas que se destacam como narradoras e/ou como protagonistas. Pretende-se observar se e como a lit...
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Formato: | article |
Lenguaje: | PT |
Publicado: |
Universidade Federal de Santa Catarina
2021
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Materias: | |
Acceso en línea: | https://doaj.org/article/402c0898c65946cfb7a915a83648d670 |
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Sumario: | A partir do estudo de narrativas ficcionais da literatura brasileira publicadas nas primeiras décadas deste novo século, tem-se por objetivo investigar a presença das mulheres velhas, especialmente aquelas que se destacam como narradoras e/ou como protagonistas. Pretende-se observar se e como a literatura contemporânea tem contribuído para forjar determinadas identidades, ou antes, para reforçar ou (des)construir padrões e papéis comumente atribuídos à figura feminina envelhecida. Busca-se, sobretudo, contribuir para afastar ou minimizar os estereótipos e o silenciamento acerca da velhice feminina (ainda) presentes em nosso cânone. Para tanto, são tomados como corpus os romances Mar azul (Rocco, 2012), de Paloma Vidal; Amor em dois tempos (Companhia das Letras, 2014), de Lívia Garcia-Roza; Quarenta dias (Alfaguara, 2014) e Outros Cantos (Alfaguara, 2016), ambos de Maria Valéria Rezende. Para dar suporte às análises, recorre-se às contribuições de Simone de Beauvoir, Guita Grin Debert, Mirian Goldenberg, Ecléa Bosi e Regina Dalcastagnè, entre outros.
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