Análise de prescrições em maternidade pública brasileira

Objetivo: Analisar prescrições médicas em maternidade pública brasileira quanto à apresentação de informações sobre a paciente, o prescritor e os medicamentos. Métodos: Foram analisadas prescrições do mês de Abril de 2013 até se obter um número de prescrições completas contendo um mínimo de 1.000...

Descripción completa

Guardado en:
Detalles Bibliográficos
Autores principales: ANTONIO EMMANUEL PAIVA DE ARAUJO, MYLENNE BORGES JÁCOME MASCARENHAS, EUGENIE DESIRÈE RABELO NÉRI, HANNAH IÓRIO DIAS, MARTA MARIA DE FRANÇA FONTELES, PAULO CÉSAR DE ALMEIDA
Formato: article
Lenguaje:EN
PT
Publicado: Sociedade Brasileira de Farmácia Hospitalar e Serviços de Saúde 2019
Materias:
Acceso en línea:https://doaj.org/article/4185897ad07841e5b31c67417880d18b
Etiquetas: Agregar Etiqueta
Sin Etiquetas, Sea el primero en etiquetar este registro!
Descripción
Sumario:Objetivo: Analisar prescrições médicas em maternidade pública brasileira quanto à apresentação de informações sobre a paciente, o prescritor e os medicamentos. Métodos: Foram analisadas prescrições do mês de Abril de 2013 até se obter um número de prescrições completas contendo um mínimo de 1.000 itens contendo medicamentos. Verificou-se o cumprimento por parte dos prescritores dos procedimentos legais e institucionais. Realizou-se também a análise individual de todos os medicamentos prescritos quanto à ocorrência de erros. Resultados: Foram analisadas 194 prescrições médicas com 1002 itens contendo medicamentos. A forma predominante de redação foi a manuscrita (n=142; 73,19%). Identificou-se ausência ou ilegibilidade do nome das pacientes em 31,96% (n=62) das prescrições e falta de assinatura e carimbo/número de registro no conselho de classe do prescritor em 13,40% (n=26). Erros relacionados aos medicamentos foram observados em 108 prescrições (55,67%), destacando-se o erro de dose. O uso de abreviaturas ocorreu na prescrição de 98,78% (n=973) medicamentos, sendo que em 17,98%(n= 175), o uso foi considerado perigoso. Conclusão: Identificou-se a existência de falhas no processo de redação da prescrição de medicamentos, com erros nos dados referente às pacientes, aos medicamentos e aos prescritores, em desacordo com a legislação vigente e com potencial para o comprometimento da qualidade da assistência prestada às pacientes internadas.