Arte outdoor como zona autônoma temporária: plataformas exibitivas da arte urbana e discursos piratas

A publicidade é um conjunto de práticas que aliam técnicas discursivas a uma construção simbólica para o desenvolvimento de marcas e utiliza os meios de comunicação para a venda de seus objetos. A partir da análise de obras de Félix Gonzalez-Torres, Barbara Kruger, coletivo PORO e coletivo ETC, per...

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Detalles Bibliográficos
Autores principales: Rafael Luiz Zen, Célia Maria Antonacci Ramos
Formato: article
Lenguaje:PT
Publicado: Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC) 2018
Materias:
Acceso en línea:https://doaj.org/article/427a7b3815d844f2bd34fc08e3b2b93d
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Descripción
Sumario:A publicidade é um conjunto de práticas que aliam técnicas discursivas a uma construção simbólica para o desenvolvimento de marcas e utiliza os meios de comunicação para a venda de seus objetos. A partir da análise de obras de Félix Gonzalez-Torres, Barbara Kruger, coletivo PORO e coletivo ETC, perguntou-se: pode a arte contemporânea possibilitar um contra-ataque dos discursos normativos, propondo a ocupação de outdoors como plataforma exibitiva de conceitos piratas? A partir dessa indagação inicial, objetivou-se correlacionar o outdoor como ferramenta da retórica capitalista e sua ocupação como plataforma exibitiva da arte e de seus discursos piratas. Percebendo a arte urbana como polemizadora de discursos nas visualidades urbanas, conclui-se que a arte outdoor constrói espaços-entre porque são polêmicos tanto quanto efêmeros, constituindo uma poética possível ao espaço urbanizado da cidade, uma tentativa de voz em meio ao excesso de vozes.