CIÊNCIA COMO ATIVIDADE CRÍTICA: CONTRA O POSTULADO DE NATURALIZAÇÃO DO CAPITAL
Como toda forma de conhecimento, a ciência faz afirmações ontológicas, expressa determinada visão de mundo, sejam essas afirmações tomadas da ontologia dominante ou críticas a ela. Assim, é importante fazer uma diferenciação entre dois graus de crítica científica. Pode ser positiva, no sentido de qu...
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Autor principal: | |
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Formato: | article |
Lenguaje: | EN ES FR PT |
Publicado: |
Universidade Federal Fluminense
2009
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Materias: | |
Acceso en línea: | https://doaj.org/article/42c685c14bed4dc1b50f7df6f65e6144 |
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Sumario: | Como toda forma de conhecimento, a ciência faz afirmações ontológicas, expressa determinada visão de mundo, sejam essas afirmações tomadas da ontologia dominante ou críticas a ela. Assim, é importante fazer uma diferenciação entre dois graus de crítica científica. Pode ser positiva, no sentido de que prescreve os melhores meios para atingir determinados fins dados pela ontologia dominante, ou pode ser negativa, de modo a iluminar os próprios fins colocados pela ontologia dominante e, inclusive, mudá-los. Num caso, é uma crítica que afirma a ontologia dominante pelo fato de não discuti-la; no outro, a ontologia é posta em primeiro plano. O nosso objetivo é investigar como imperativos sociais podem limitar o escopo da atividade científica por meio da desconsideração da ontologia, confinando essa forma de conhecimento no terreno da positividade e, portanto, reduzindo seu potencial emancipatório. Ressaltar a discussão a respeito da prática científica, tão esquecida nas diversas ciências particulares, é fundamental para colocar a ciência a serviço das necessidades humanas. |
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