Preferência pela liquidez, racionamento de crédito e concentração bancária uma nova teoria pós-keynesiana da firma bancária
O presente artigo tem por objetivo apresentar um modelo geral de firma bancária que incorpore a teoria pós-keynesiana da preferência pela liquidez dos bancos, a hipótese Stiglitz-Weiss de que a taxa de inadimplência dos devedores é uma função crescente da taxa de juros e a hipótese tobiniana de que...
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Formato: | article |
Lenguaje: | EN PT |
Publicado: |
Universidade de São Paulo
2005
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Materias: | |
Acceso en línea: | https://doaj.org/article/45d98a52f92e46db8cdb6c36ecf57233 |
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Sumario: | O presente artigo tem por objetivo apresentar um modelo geral de firma bancária que incorpore a teoria pós-keynesiana da preferência pela liquidez dos bancos, a hipótese Stiglitz-Weiss de que a taxa de inadimplência dos devedores é uma função crescente da taxa de juros e a hipótese tobiniana de que a proporção dos depósitos que o banco consegue reter é uma função crescente do grau de concentração do setor bancário. Esse modelo geral nos permite obter três conclusões importantes. Em primeiro lugar, demonstra-se que o spread bancário ótimo é uma função crescente do grau de concentração do setor bancário. Em se-gundo lugar, demonstra-se que um aumento da taxa básica de juros irá resultar (i) numa redução do spread bancário ótimo e (ii) numa redução do volume de crédito ofertado pelo banco. Por fim, demonstra-se que um aumento do grau de concentração tem um efeito ambíguo sobre a oferta de crédito bancário. |
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