Linfoma Não-Hodgkin: Sobrevida de Cinco Anos em uma Coorte Histórica de Pacientes Submetidos a Transplante de Células-Tronco no Brasil
Introdução: Diversos estudos mostram os benefícios do transplante de células-tronco no tratamento do linfoma não- Hodgkin. Objetivo: Avaliar a sobrevida e fatores associados em pacientes com linfoma não-Hodgkin transplantados no Brasil. Método: Realizou-se a análise retrospectiva de 100 pacientes ad...
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Formato: | article |
Lenguaje: | EN PT |
Publicado: |
Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA)
2014
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Materias: | |
Acceso en línea: | https://doaj.org/article/45e20966529043119cfd8dbf2eeab662 |
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Sumario: | Introdução: Diversos estudos mostram os benefícios do transplante de células-tronco no tratamento do linfoma não- Hodgkin. Objetivo: Avaliar a sobrevida e fatores associados em pacientes com linfoma não-Hodgkin transplantados no Brasil. Método: Realizou-se a análise retrospectiva de 100 pacientes adultos com linfoma não-Hodgkin transplantados em centro de referência nacional entre 1997 e 2009. Os dados obtidos dos prontuários médicos incluiam variáveis sociodemográficas e de estilo de vida relacionadas ao diagnóstico e transplante. Estimou-se a probabilidade de sobrevida de cinco anos pelo método de Kaplan-Meier e testaram-se as diferenças entre as curvas com o teste do log-rank, assumindo nível de significância de 5%. A regressão de Cox foi utilizada na analise multivariada. Resultados: A idade mediana ao diagnóstico foi 43 anos (17-65) e 45 anos (18-66) ao transplante. O tempo mediano entre diagnostico e transplante foi 17 meses (4-173). A probabilidade de sobrevida (5 anos) foi 50,8% e o tempo mediano de sobrevida de 22,5 meses. Na análise multivariada, evidencia de doença 12 meses apos o transplante (HR:4,49; IC 95% 2,15-9,39), quimiossensibilidade ao último regime antes do transplante (HR: 2,92; IC 95% 1,35-6,32) e estágio avançado ao diagnóstico (HR: 1,96; IC 95% 1,02-3,80) foram fatores prognósticos. Conclusão: A mediana de idade ao transplante nesta coorte foi similar a de outros estudos, mas o tempo mediano entre o diagnóstico e o transplante foi mais alto. A sobrevida global se aproximou da de outros estudos, mas diferenças nos protocolos de tratamento e características especificas de cada população limitam a comparação.
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