REFLEXÕES SOBRE A VIDA SENSÍVEL DO CORPO TRABALHADOR NO MODO DE PRODUÇÃO CAPITALISTA
Falar em revolução hoje em dia está “fora de moda”. O triunfo dos interesses capitalistas sobre a vida da classe trabalhadora parece cada vez mais se naturalizar como algo imutável e, aos olhos da sociedade, um projeto societário alternativo a este vigente se torna mais utópico do que uma “possível”...
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Formato: | article |
Lenguaje: | EN ES FR PT |
Publicado: |
Universidade Federal Fluminense
2018
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Materias: | |
Acceso en línea: | https://doaj.org/article/4699036d704d4cb2884346d17a7a85c2 |
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Sumario: | Falar em revolução hoje em dia está “fora de moda”. O triunfo dos interesses capitalistas sobre a vida da classe trabalhadora parece cada vez mais se naturalizar como algo imutável e, aos olhos da sociedade, um projeto societário alternativo a este vigente se torna mais utópico do que uma “possível” intervenção divina no mundo dos homens. O trabalho que aqui se segue não compartilha deste pensamento e busca mostrar como que o modo de produção capitalista contribui para o processo de desumanização do trabalhador tendo como uma de suas conseqüências a ruptura de sua vida sensível. Tomando como base o conceito de corpo trabalhador, analisamos primeiramente a centralidade do trabalho na construção do corpo humano e depois como que o trabalho, sob os domínios do capitalismo, transforma o trabalhador num mero autômato vivo e num ser alienado de si mesmo que vê sua vida sensível ser subsumida na lógica do capital. Elucidar este cenário de desumanização também elucida a urgente necessidade de superarmos a ordem capitalista e de compreendermos o marxismo como ferramenta de luta política fundamental na ordem do dia. |
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