Diferencial de salários da mão de obra terceirizada no Brasil

Este artigo compara os salários da mão de obra terceirizada no Brasil com os dos trabalhadores contratados diretamente pelas empresas. A comparação simples entre as remunerações médias dos dois grupos indica que os salários dos terceirizados são 17% inferiores, mas quando o diferencial é controlado...

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Autores principales: Guilherme Stein, Eduardo Zylberstajn, Hélio Zylberstajn
Formato: article
Lenguaje:EN
PT
Publicado: Universidade de São Paulo 2017
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Acceso en línea:https://doaj.org/article/470e18612dbd4570b4194a4db2e00cab
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spelling oai:doaj.org-article:470e18612dbd4570b4194a4db2e00cab2021-11-24T16:02:51ZDiferencial de salários da mão de obra terceirizada no Brasil0101-41611980-5357https://doaj.org/article/470e18612dbd4570b4194a4db2e00cab2017-09-01T00:00:00Zhttps://www.revistas.usp.br/ee/article/view/102004https://doaj.org/toc/0101-4161https://doaj.org/toc/1980-5357 Este artigo compara os salários da mão de obra terceirizada no Brasil com os dos trabalhadores contratados diretamente pelas empresas. A comparação simples entre as remunerações médias dos dois grupos indica que os salários dos terceirizados são 17% inferiores, mas quando o diferencial é controlado pelo efeito fixo do trabalhador, a diferença cai para 3,6%. Além disso, as evidências apontam para uma grande heterogeneidade no diferencial salarial. Trabalhadores de ocupações como telemarketing têm o salário médio 8% inferior quando estão terceirizados. Por outro lado, ocupações como segurança e vigilância oferecem salários estatisticamente maiores, em média, para os terceirizados. As evidências indicam ainda que o diferencial desfavorável ao terceirizado apresentou um aumento entre 2007 e 2012 e uma redução a partir de então. Guilherme SteinEduardo ZylberstajnHélio ZylberstajnUniversidade de São Pauloarticlemercado de trabalhoterceirizaçãodiferenciais salariaisEconomics as a scienceHB71-74ENPTEstudos Econômicos, Vol 47, Iss 3 (2017)
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