Percepções de Mulheres em Tratamento do Câncer de Mama acerca do Impacto da Dança do Ventre no Otimismo e na Autoestima: Estudo MoveMama

Introdução: Há uma crescente profusão de estudos que buscam relacionar ganhos trazidos pela atividade física ao tratamento adjuvante do câncer de mama. Objetivo: Investigar as percepções de otimismo e autoestima de mulheres em tratamento adjuvante de hormonioterapia do câncer de mama após intervenç...

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Detalles Bibliográficos
Autores principales: Lyara da Silva Moschen, Vanessa Bellani Lyra, Francine Stein, Leonessa Boing, Alcyane Marinho, Adriana Coutinho de Azevedo Guimarães
Formato: article
Lenguaje:EN
PT
Publicado: Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA) 2021
Materias:
Acceso en línea:https://doaj.org/article/474be29956b743b4bd2c15a8717f1e9f
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Descripción
Sumario:Introdução: Há uma crescente profusão de estudos que buscam relacionar ganhos trazidos pela atividade física ao tratamento adjuvante do câncer de mama. Objetivo: Investigar as percepções de otimismo e autoestima de mulheres em tratamento adjuvante de hormonioterapia do câncer de mama após intervenções de dança do ventre. Método: Ensaio clínico randomizado, de abordagem mista (quali-quantitativo), com delineamento descritivo e exploratório, no qual foram randomizadas 14 mulheres para o grupo de intervenção da dança do ventre, com idade entre 40 e 71 anos, em tratamento clínico adjuvante de hormonioterapia no Centro de Pesquisas Oncológicas em uma cidade ao Sul do Brasil. Fez-se uso de um questionário aplicado em forma de entrevista individual, dividido em três partes: a) variáveis socioeconômicas; b) otimismo; c) autoestima. Também foram realizadas observações sistemáticas e participativas durante a intervenção de dança do ventre, registradas em diário de campo e analisadas por meio da análise de discurso. Resultados: Constatou-se aumento na autoestima das mulheres no período pós-intervenção (p<0,001). Por sua vez, nas cinco mulheres que, além de finalizar a intervenção, participaram também da entrevista (pré e pós), os resultados quantitativos pouco alteraram. O estudo apresenta uma melhora clínica no otimismo com desvio-padrão de 4,6 após a intervenção, que pode ser interpretado como expressivo, ainda que não tenha impacto estatístico, considerando a utilização de uma metodologia mista no presente estudo. Conclusão: As percepções das mulheres deste estudo são positivas em relação à autoestima, confirmadas quali e quantitativamente, porém, apesar disso, o otimismo encontrou uma confirmação discreta nos resultados quantitativos.