A vida é um grande reality show: da proliferação de reality shows na programação televisiva
Os reality shows, como simulacros, constituem uma hiper-realidade, através da produção de mitos, num processo de naturalização de discursos, que visam persuadir e convencer a audiência, a consumir aquela vida representada, virtual, objeto sagrado a ser profanado. Por isso a proliferação de reality s...
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Formato: | article |
Lenguaje: | EN PT |
Publicado: |
Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio)
2020
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Materias: | |
Acceso en línea: | https://doaj.org/article/49a99926cb324b8ab1d8bbfb8748fa62 |
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Sumario: | Os reality shows, como simulacros, constituem uma hiper-realidade, através da produção de mitos, num processo de naturalização de discursos, que visam persuadir e convencer a audiência, a consumir aquela vida representada, virtual, objeto sagrado a ser profanado. Por isso a proliferação de reality shows, é preciso manter os espetáculos, para que possam ser consumidos pela audiência insaciável, mantendo-se, assim, o ciclo incessante de consumo, que alimenta nossa sociedade, baseada, justamente, no próprio consumo. Pretende-se com essa análise afirmar que o reality show atingiu o status de simulacro, e que ele preenche o nossos vazios, com um real que nada mais são do que produtos e sonhos. |
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