As censuras contra "Guevara, vivo ou morto…" de Claudio Tozzi
A notícia da morte de Ernesto “Che” Guevara incitou o artista visual Claudio Tozzi a produzir uma série de painéis em sua homenagem. O primeiro desses trabalhos, Guevara, vivo ou morto…, ao ser exibido no IV Salão de Arte Moderna do Distrito Federal, em dezembro de 1967, foi pichado por um grupo de...
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Formato: | article |
Lenguaje: | PT |
Publicado: |
Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC)
2017
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Materias: | |
Acceso en línea: | https://doaj.org/article/4a4412f7f4e44b80bc17a4d3281282e4 |
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Sumario: | A notícia da morte de Ernesto “Che” Guevara incitou o artista visual Claudio Tozzi a produzir uma série de painéis em sua homenagem. O primeiro desses trabalhos, Guevara, vivo ou morto…, ao ser exibido no IV Salão de Arte Moderna do Distrito Federal, em dezembro de 1967, foi pichado por um grupo de direita e violentado por agentes do DOPS na tentativa de sua retirada do certame. Este artigo propõe uma fala, ancorada em uma abordagem fenomenológica, sobre o painel em questão e o aborda como vítima e testemunha do terrorismo de Estado operado pela ditadura militar brasileira (1964-1985), assim como atravessado por uma dinâmica de projeção da imagem de Guevara como máscara vestida pela resistência a esse regime. Além disso, a obra é analisada a partir das censuras que sofreu: a primeira no já citado Salão de Brasília de 1967 e a segunda, em um episódio de autocensura promovido por parte do júri, na atribuição dos prêmios do 17º Salão Paulista de Arte Moderna. |
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