Perfil de Utilização de Imunossupressores para Profilaxia de Doença Enxerto Versus Hospedeiro em Pacientes Submetidos ao Transplante de Células-Tronco Hematopoiéticas

Introdução: Imunossupressores apresentam alta toxicidade associada à estreita faixa terapêutica, devendo ter controle de níveis séricos. Assim, é necessário o estudo de utilização de medicamentos em clínicas que os utilizam, fornecendo uma visão geral de seu consumo e uso racional em uma dada popul...

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Detalles Bibliográficos
Autores principales: Luna Clara França da Silva, Carolina Lopes Martins, Andrea Almeida Tofani
Formato: article
Lenguaje:EN
PT
Publicado: Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA) 2019
Materias:
Acceso en línea:https://doaj.org/article/4abdcb10d1f342eab28ea00d2568e596
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Descripción
Sumario:Introdução: Imunossupressores apresentam alta toxicidade associada à estreita faixa terapêutica, devendo ter controle de níveis séricos. Assim, é necessário o estudo de utilização de medicamentos em clínicas que os utilizam, fornecendo uma visão geral de seu consumo e uso racional em uma dada população. Objetivo: Identificar o perfil de utilização de imunossupressores para profilaxia de doença enxerto versus hospedeiro em pacientes submetidos ao transplante de células-tronco hematopoiéticas, em um centro de transplante de medula óssea. Métodos: Trata-se de um estudo transversal. Os imunossupressores utilizados em 2017 foram classificados segundo um sistema de classificação internacional, seu consumo expresso em Dose Diária Definida e seus protocolos analisados segundo as Diretrizes para profilaxia de doença enxerto contra hospedeiro do Consenso da Sociedade Brasileira de Transplante de Medula Óssea de 2015. Resultados: O regime de condicionamento mieloablativo foi o mais frequente (51,7%). O protocolo de imunossupressão mais prescrito foi ciclosporina com metotrexato (37,9%). Dos 29 pacientes elegíveis, 23 (79,3%) tiveram protocolos seguindo recomendações do consenso de 2015. Metotrexato, ciclosporina intravenosa e micofenolato foram responsáveis por 85,64% do consumo. Conclusão: Nesse trabalho, só foi possível identificar um perfil de uso de imunossupressores e realizar comparações dentro da instituição devido à escassez de estudos de utilização desses medicamentos. Portanto, novos estudos devem ser realizados a fim de promover seu uso racional e elaborar políticas públicas com acesso a esses medicamentos.