Perfil de Utilização de Imunossupressores para Profilaxia de Doença Enxerto Versus Hospedeiro em Pacientes Submetidos ao Transplante de Células-Tronco Hematopoiéticas
Introdução: Imunossupressores apresentam alta toxicidade associada à estreita faixa terapêutica, devendo ter controle de níveis séricos. Assim, é necessário o estudo de utilização de medicamentos em clínicas que os utilizam, fornecendo uma visão geral de seu consumo e uso racional em uma dada popul...
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Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA)
2019
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oai:doaj.org-article:4abdcb10d1f342eab28ea00d2568e5962021-11-29T20:03:56ZPerfil de Utilização de Imunossupressores para Profilaxia de Doença Enxerto Versus Hospedeiro em Pacientes Submetidos ao Transplante de Células-Tronco Hematopoiéticas10.32635/2176-9745.RBC.2019v65n2.1480034-71162176-9745https://doaj.org/article/4abdcb10d1f342eab28ea00d2568e5962019-09-01T00:00:00Zhttps://rbc.inca.gov.br/revista/index.php/revista/article/view/148https://doaj.org/toc/0034-7116https://doaj.org/toc/2176-9745 Introdução: Imunossupressores apresentam alta toxicidade associada à estreita faixa terapêutica, devendo ter controle de níveis séricos. Assim, é necessário o estudo de utilização de medicamentos em clínicas que os utilizam, fornecendo uma visão geral de seu consumo e uso racional em uma dada população. Objetivo: Identificar o perfil de utilização de imunossupressores para profilaxia de doença enxerto versus hospedeiro em pacientes submetidos ao transplante de células-tronco hematopoiéticas, em um centro de transplante de medula óssea. Métodos: Trata-se de um estudo transversal. Os imunossupressores utilizados em 2017 foram classificados segundo um sistema de classificação internacional, seu consumo expresso em Dose Diária Definida e seus protocolos analisados segundo as Diretrizes para profilaxia de doença enxerto contra hospedeiro do Consenso da Sociedade Brasileira de Transplante de Medula Óssea de 2015. Resultados: O regime de condicionamento mieloablativo foi o mais frequente (51,7%). O protocolo de imunossupressão mais prescrito foi ciclosporina com metotrexato (37,9%). Dos 29 pacientes elegíveis, 23 (79,3%) tiveram protocolos seguindo recomendações do consenso de 2015. Metotrexato, ciclosporina intravenosa e micofenolato foram responsáveis por 85,64% do consumo. Conclusão: Nesse trabalho, só foi possível identificar um perfil de uso de imunossupressores e realizar comparações dentro da instituição devido à escassez de estudos de utilização desses medicamentos. Portanto, novos estudos devem ser realizados a fim de promover seu uso racional e elaborar políticas públicas com acesso a esses medicamentos. Luna Clara França da SilvaCarolina Lopes MartinsAndrea Almeida TofaniInstituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA)articleUso de MedicamentosTransplante de Células-Tronco HematopoéticasDoença Enxerto-HospedeiroImunossupressoresFarmacoepidemiologiaNeoplasms. Tumors. Oncology. Including cancer and carcinogensRC254-282ENPTRevista Brasileira de Cancerologia, Vol 65, Iss 2 (2019) |
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Uso de Medicamentos Transplante de Células-Tronco Hematopoéticas Doença Enxerto-Hospedeiro Imunossupressores Farmacoepidemiologia Neoplasms. Tumors. Oncology. Including cancer and carcinogens RC254-282 Luna Clara França da Silva Carolina Lopes Martins Andrea Almeida Tofani Perfil de Utilização de Imunossupressores para Profilaxia de Doença Enxerto Versus Hospedeiro em Pacientes Submetidos ao Transplante de Células-Tronco Hematopoiéticas |
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Introdução: Imunossupressores apresentam alta toxicidade associada à estreita faixa terapêutica, devendo ter controle de níveis séricos. Assim, é necessário o estudo de utilização de medicamentos em clínicas que os utilizam, fornecendo uma visão geral de seu consumo e uso racional em uma dada população. Objetivo: Identificar o perfil de utilização de imunossupressores para profilaxia de doença enxerto versus hospedeiro em pacientes submetidos ao transplante de células-tronco hematopoiéticas, em um centro de transplante de medula óssea. Métodos: Trata-se de um estudo transversal. Os imunossupressores utilizados em 2017 foram classificados segundo um sistema de classificação internacional, seu consumo expresso em Dose Diária Definida e seus protocolos analisados segundo as Diretrizes para profilaxia de doença enxerto contra hospedeiro do Consenso da Sociedade Brasileira de Transplante de Medula Óssea de 2015. Resultados: O regime de condicionamento mieloablativo foi o mais frequente (51,7%). O protocolo de imunossupressão mais prescrito foi ciclosporina com metotrexato (37,9%). Dos 29 pacientes elegíveis, 23 (79,3%) tiveram protocolos seguindo recomendações do consenso de 2015. Metotrexato, ciclosporina intravenosa e micofenolato foram responsáveis por 85,64% do consumo. Conclusão: Nesse trabalho, só foi possível identificar um perfil de uso de imunossupressores e realizar comparações dentro da instituição devido à escassez de estudos de utilização desses medicamentos. Portanto, novos estudos devem ser realizados a fim de promover seu uso racional e elaborar políticas públicas com acesso a esses medicamentos.
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