Mortalidade entre brancos e negros no Rio de Janeiro após a abolição
O objetivo desse artigo é analisar a diferença de mortalidade entre brancos e negros no Rio de Janeiro durante os primeiros anos da República brasileira. Utilizam-se dados de mortalidade de doenças relacionadas a condições precárias de moradia e acesso a infraestrutura como um indicador de desigual...
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Autor principal: | |
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Formato: | article |
Lenguaje: | EN PT |
Publicado: |
Universidade de São Paulo
2016
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Materias: | |
Acceso en línea: | https://doaj.org/article/4b7996e104284904a692e42cd37bf743 |
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Sumario: | O objetivo desse artigo é analisar a diferença de mortalidade entre brancos e negros no Rio de Janeiro durante os primeiros anos da República brasileira. Utilizam-se dados de mortalidade de doenças relacionadas a condições precárias de moradia e acesso a infraestrutura como um indicador de desigualdade econômica. Apesar do Rio de Janeiro possuir taxas de mortalidade declinantes durante o início do século XX, não ocorreu convergência entre a população branca e negra. Além disso, a análise quantitativa apresenta evidências que doenças que afetavam mais a população pobre, como a tuberculose, aumentavam indiretamente a probabilidade de morte por outras doenças, fenômeno conhecido como Mills-Reincke. Isso sugere que a taxa de mortalidade para a população não branca pode ter sido previamente subestimada.
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