Mortalidade entre brancos e negros no Rio de Janeiro após a abolição

O objetivo desse artigo é analisar a diferença de mortalidade entre brancos e negros no Rio de Janeiro durante os primeiros anos da República brasileira. Utilizam-se dados de mortalidade de doenças relacionadas a condições precárias de moradia e acesso a infraestrutura como um indicador de desigual...

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Autor principal: Thales Augusto Zamberlan Pereira
Formato: article
Lenguaje:EN
PT
Publicado: Universidade de São Paulo 2016
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Acceso en línea:https://doaj.org/article/4b7996e104284904a692e42cd37bf743
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spelling oai:doaj.org-article:4b7996e104284904a692e42cd37bf7432021-11-24T16:03:08ZMortalidade entre brancos e negros no Rio de Janeiro após a abolição0101-41611980-5357https://doaj.org/article/4b7996e104284904a692e42cd37bf7432016-06-01T00:00:00Zhttps://www.revistas.usp.br/ee/article/view/98373https://doaj.org/toc/0101-4161https://doaj.org/toc/1980-5357 O objetivo desse artigo é analisar a diferença de mortalidade entre brancos e negros no Rio de Janeiro durante os primeiros anos da República brasileira. Utilizam-se dados de mortalidade de doenças relacionadas a condições precárias de moradia e acesso a infraestrutura como um indicador de desigualdade econômica. Apesar do Rio de Janeiro possuir taxas de mortalidade declinantes durante o início do século XX, não ocorreu convergência entre a população branca e negra. Além disso, a análise quantitativa apresenta evidências que doenças que afetavam mais a população pobre, como a tuberculose, aumentavam indiretamente a probabilidade de morte por outras doenças, fenômeno conhecido como Mills-Reincke. Isso sugere que a taxa de mortalidade para a população não branca pode ter sido previamente subestimada.  Thales Augusto Zamberlan PereiraUniversidade de São PauloarticleTaxas de mortalidadeMills-ReinckeDesigualdade EconômicaEconomics as a scienceHB71-74ENPTEstudos Econômicos, Vol 46, Iss 2 (2016)
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