Pais/cuidadores da criança com febre

Introdução: A febre continua a impelir os pais/cuidadores na procura desproporcionada dos cuidados de saúde diferenciados, traduzindo-se numa ineficácia da qualidade dos mesmos. Esta busca parece estar associada a ansiedades e receios que os pais/cuidadores manifestam em relação à forma como lidam...

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Detalles Bibliográficos
Autores principales: Carla Silva, Isabel Bica, João Duarte, Madureira Dias
Formato: article
Lenguaje:EN
PT
Publicado: Instituto Politécnico de Viseu 2020
Materias:
Acceso en línea:https://doaj.org/article/4c5f6047205c40fc93ca3eec346a0b42
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Descripción
Sumario:Introdução: A febre continua a impelir os pais/cuidadores na procura desproporcionada dos cuidados de saúde diferenciados, traduzindo-se numa ineficácia da qualidade dos mesmos. Esta busca parece estar associada a ansiedades e receios que os pais/cuidadores manifestam em relação à forma como lidam com a febre que repentinamente surge nos seus filhos ou crianças ao seu cuidado. Objetivos: Identificar as atitudes dos pais/cuidadores perante a criança com febre em contexto de serviço de urgência; identificar as fontes de informação que as influenciam. Métodos: Desenvolveu-se um estudo quantitativo, transversal e descritivo-relacional, numa amostra não probabilística por conveniência. Foi aplicado um questionário de autopreenchimento a 144 pais/cuidadores que recorreram à Urgência Pediátrica de uma instituição hospitalar da região norte do país, com crianças com sinais de febre. Resultados: A média de idade dos pais/cuidadores é de 32.6 anos (5.68 anos), sendo maioritariamente mulheres (mães, avó e ama). Mais de metade dos participantes reside em meio rural, 45.5% possuem o ensino superior e 57.9% das mulheres e 47.9% dos homens exercem uma profissão técnica. Os pais/cuidadores que procuraram como fonte de informação o profissional de saúde revelaram uma atitude mais adequada perante a criança com febre (p=0.035). Verificou-se que 25% recorreram à linha de saúde 24, 18.1% ao pediatra, 16.0% ao médico de família, apenas 6.3% recorre ao enfermeiro/a e 4.9% ao enfermeiro/a de pediatria. Conclusão: É imperativo conferir aos pais/cuidadores competências que os ajudem a gerir com maior cuidado e eficácia os efeitos decorrentes da febre, por forma a adquirirem atitudes mais adequadas perante este sinal.