Hipertensão Portal não Cirrótica Associada à Oxaliplatina em Câncer Colorretal

Introdução: Nos últimos anos a história de câncer colorretal tem mudado devido à introdução de estratégias multimodais, com associação de novas técnicas cirúrgicas tais como ressecção de metástases e abordagem do tumor primário, aplicação de métodos radiológicos intervencionistas utilizando emboliza...

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Detalles Bibliográficos
Autores principales: Maria de Lourdes Lopes de Oliveira, Andréia Cristina de Melo
Formato: article
Lenguaje:EN
PT
Publicado: Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA) 2011
Materias:
Acceso en línea:https://doaj.org/article/4c6dec8c272749678849d1f8f26eeb26
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Descripción
Sumario:Introdução: Nos últimos anos a história de câncer colorretal tem mudado devido à introdução de estratégias multimodais, com associação de novas técnicas cirúrgicas tais como ressecção de metástases e abordagem do tumor primário, aplicação de métodos radiológicos intervencionistas utilizando embolização e radioablação de metástases hepáticas, indicação de quimioterapia adjuvante e neoadjuvante. O armamentário quimioterápico conta hoje com uso de novas drogas, entre elas a oxaliplatina. A oxaliplatina é largamente utilizada no esquema conhecido como quimioterapia com infusão contínua com oxaliplatina, 5-Fluorouracil e ácido folinico, tanto na adjuvância quanto em estádios avançados de doença metastática. Os efeitos colaterais já estão bem definidos com relação à toxicidade intestinal com vômitos, diarreia; e neurológica com neuropatia sensorial periférica. Relato do Caso: Este artigo descreve um paciente sem hepatopatia prévia que, após exposição por longo tempo à oxaliplatina, desenvolveu plaquetopenia e esplenomegalia, atribuídas à toxicidade sinusoidal hepática causada pelo uso prolongado da mesma. Conclusão: Reforça-se, assim, a tendência de se optar por esquema de uso intermitente da oxaliplatina que permite o benefício máximo da droga, com redução dos riscos de toxicidade.